Através do ofício nº 097/2021, o presidente da Câmara de Vilhena, Ronildo Macedo (PV), mandou um “ultimatum” ao prefeito e seus assessores: vai usar a força para evitar supostos comportamentos inadequados de assessores do prefeito nas reuniões das Comissões no Legislativo.
Enviado na última quinta-feira, 9, o ofício demonstrou a irresignação de Macedo com as atitudes do ex-vereador Célio Batista, que, mesmo sendo servidor efetivo estadual, ocupa o cargo de Assessor Governamental na prefeitura, desde que deixou o cargo no parlamento, no final de dezembro de 2020.
O documento narra que Batista estaria induzindo os vereadores nas votações. Especificamente, uma das votações ocorreu na sessão ordinária da semana passada, onde os parlamentares, por 11 a 1, rejeitaram urgência na aprovação de projeto no valor de R$ 5 milhões, solicitada por Japonês (leia mais AQUI).
“Considerando o comportamento inadequado do servidor Célio Batista, que representando interesses da Prefeitura de Vilhena, induziu a antecipação de votos dos vereadores durante reunião das comissões realizada no dia 06 de setembro, informo que condutas igual a está não serão mais toleradas, de modo que medidas legais serão tomadas em caso de eventual insistência, inclusive com solicitação de força necessária com intuito de preservar os direitos de inviolabilidade nas decisões dos membros desta da Casa de Leis”, diz um trecho do ofício.
Macedo alertou que, caso a interferência de Batista continue, usará a força para garantir as prerrogativas constitucionais do parlamento.
RACHA
Além de outras atitudes da maioria dos vereadores, o ofício comprova racha entre os vereadores e Japonês, que, a partir de agora, deve ter dificuldades na aprovação de projetos, com a Casa de Leis mostrando-se independência.
>>> LEIA O OFÍCIO NA INTEGRA: