Foi julgado nesta sexta-feira, 17, o réu John Rodrigues do Nascimento, de 29 anos, acusado de matar o próprio tio Nilton César Santos do Nascimento, de 43 anos, a golpes de faca, enterrar o corpo no quintal de casa e ainda fazer um churrasco de noivado em cima da cova.
O crime ocorreu no final de agosto de 2020, em uma casa localizada na Avenida Neide Maria Fantin Pires, no Bairro Bodanese, porém, o corpo da vítima só foi localizado 12 dia depois, quando John, que não aguentou a “pressão”, acabou confessando a barbárie que cometeu. (Relembre AQUI)
Nilton chegou a ser dado como desaparecido pela família, (relembre AQUI) porém, uma de suas irmãs sempre acreditou que o sobrinho tinha algo a ver com a história, pois no dia seguinte ao sumiço do tio, que foi visto pela última vez em uma confraternização na casa de John, ele concretou parte do quintal, que segundo a testemunha nunca havia sido limpado durante os anos que o jovem morou lá, e construiu uma churrasqueira em cima.
A mulher, que segundo o delegado que investigou o caso, foi de suma importância para a elucidação do crime, afirmou que ao receber no celular a foto da churrasqueira que o sobrinho tinha feito para comemorar seu noivado, “viu o rosto de Nilton no concreto”.
Ao relatar suas intuições ao setor de investigação, que já estava com as investigações em adiantadas, a mulher só confirmou as suspeitas dos agentes, que foram ao local e interrogaram John novamente, fotografaram a obra e afirmando que voltariam para escavar o local.
A princípio, John chegou a dizer para os policiais que se eles quisessem escavar o local ele mesmo providenciaria as ferramentas, porém, acabou procurando a delegacia e confessando o crime antes que isso acontecesse.
Indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e sem chances de defesa da vítima, que recebeu 8 facadas, sendo a primeira por trás, John também foi julgado pelo crime de ocultação de cadáver, tendo a pena somada em 17 anos. Apesar de poder recorrer da sentença lida hoje, o réu não recebeu o benefício de fazer isso em liberdade.
Segundo o John, ele matou o tio porque quando a vítima ingeria bebidas alcoólicas ficava “chato” e passou a incomodá-lo se recusando a ir embora.