O abate de suínos no 2º trimestre de 2021 foi o maior desde 1997: os 13,04 milhões de cabeças representam aumento de 7,6% em relação ao mesmo período de 2020 e de 2,9% na comparação com o 1° trimestre de 2021.
Os dados são da Estatística da Produção Pecuária para os meses de abril a junho deste ano, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, “o resultado recorde das exportações de carne suína in natura apurado pela Secex, com o pico em junho, ajudou a compor esse cenário positivo”.
Como é tradicionalmente observado nos levantamentos trimestrais da produção pecuária produzidos pelo IBGE, a região Sul (o estado de Santa Catarina, em particular) destacou-se no abate de suínos. O Sul do país respondeu por 66,5% do abate nacional. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (18,2%), Centro-Oeste (14,1%), Nordeste (1,0%) e Norte (0,1%).
Em comparação com o segundo trimestre de 2020, o abate de suínos foi de 923,56 mil cabeças de suínos a mais. Esse aumento foi impulsionado por 18 das 25 unidades federativas participantes da pesquisa. O crescimento foi destaque no Rio Grande do Sul (+273,47 mil cabeças), Santa Catarina (+222,13 mil cabeças) e Paraná (+156,58 mil cabeças).
No ranking dos estados, Santa Catarina lidera o abate de suínos, com 28,5% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,5%).