O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), talvez seja a grande incógnita da sucessão estadual do próximo ano, dada a quantidade de anúncios que está no páreo seguidas por recuos.
Depois de ter dito, inclusive em entrevista concedida recentemente ao Extra de Rondônia, que não tinha mais planos de concorrer ao governo em 2.022, eis que corre nos bastidores da política da capital rumores de que ele está revendo tal condição.
A mudança de postura decorre do que está acontecendo no plano nacional, cuja leitura Hildon interpreta de modo particular, convicto que a aceitação do presidente Jair Bolsonaro está caindo, e que tal desgaste afeta seus aliados em Rondônia, particularmente os que querem concorrer ao governo.
De acordo com fontes do site, Chaves entende que o senador Marcos Rogério está sofrendo muito desgaste por ter assumido o papel de principal interlocutor do presidente na CPI da Covid, onde a situação não está nada boa para Bolsonaro, o que acaba levando o Democrata para baixo.
O mesmo raciocínio também estaria valendo para o governador Marcos Rocha, aliado incondicional do presidente, que também estaria sofrendo com a queda de prestígio do Chefe do Executivo nacional.
Segundo pesquisas, Bolsonaro estaria com a popularidade em queda no cenário nacional. No entanto, em Rondônia, não se pode afirmar com certeza que isso ocorre na mesma proporção, posto o Estado ser um dos principais redutos do bolsonarismo.
Se isto não faz muita diferença na disputa eleitoral nacional, dado o pequeno percentual do eleitorado rondoniense, no âmbito local a força do presidente ainda pode fazer a diferença na disputa, como aliás o fez nas eleições de 2.018, com a eleição do até então “desconhecido” Marcos Rocha.