Desde o início do desenvolvimento humano, o meio ambiente é de suma importância para a manutenção da vida e da economia. Com as revoluções agrícolas, o homem deixou de ser nômade e se fixou em um lugar para que o cultivo de alimentos se tornasse possível.
Com o passar dos anos, a comercialização de animais e alimentos deram início ao desenvolvimento econômico. Hoje a agricultura é a fonte de renda de milhares de pessoas, no entanto com o processo de exploração de matéria prima descontrolado para a obtenção de lucros, ela vem se tornando um problema.
A agropecuária atualmente, tem o objetivo de produzir, cada vez mais em pouco espaço para que se torne possível atender à demanda e oferta, usando métodos que possam permitir a sustentabilidade do meio ambiente, como o Integração Lavoura e Pecuária – ILP, assim aumentando a renda dos trabalhadores do campo, que, no cenário brasileiro atual, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o agronegócio representa 24,31%do PIB.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o Brasil atualmente lidera o ranking dos países que tiveram as maiores perdas florestais na última década, alguns dos motivos seriam o desmatamento devido à expansão agropecuária para introdução de lavouras e pastagens, a maior procura de recursos naturais para obtenção de lucro, como a extração de madeiras.
A manutenção da vida e da economia será facilitada se o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, criar leis mais rígidas e aumentar a fiscalização para a preservação e valorização da natureza. As instituições educacionais, junto com a mídia, devem atuar para levar informações precisas aos cidadãos sobre os problemas que o meio ambiente vem sofrendo e influenciar o uso de técnicas sustentáveis, como a Economia circular.
Rafaela Caroline Scotti Simão Santos, aluna do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, Ifro-campus Colorado do Oeste