O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desembarcou em São Paulo por volta das 8h desta segunda-feira (4), depois de passar duas semanas em isolamento em Nova York, por ter sido diagnosticado com Covid-19. Ele permaneceu em quarentena desde 21 de setembro, dia em que a comitiva presidencial embarcou de volta para o Brasil após participar da 76ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas.
O teste negativo para Covid-19 foi realizado nesse domingo (3). A informação foi confirmada pelo próprio ministro, que agradeceu “a todos que enviaram boas vibrações”.
Durante o desembarque em São Paulo, Queiroga disse que teve sintomas da doença, mas que se recuperou. Ele afirmou estar preocupado em controlar a pandemia, que já esteve duas vezes na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e que está à disposição de todas as instituições brasileiras, sobretudo do povo brasileiro. “Tenho certeza que estou cumprindo a minha missão”, declarou.
Ele disse que pretende dormir quando chegar a Brasília. O ministro também ressaltou o papel do governo na luta contra a pandemia. “Temos uma das maiores campanhas de vacinação do mundo, distribuímos mais de 300 milhões de doses. Isso deixa a gente com sensação de dever cumprido. Já estamos aplicando reforço nos idosos, nos profissionais da saúde, estamos no caminho certo, vamos em frente superar essas dificuldades.”
Dois dos testes para diagnóstico de Covid deram positivo. O segundo exame foi realizado na última sexta-feira (1º). O ministro chegou a mudar de hotel durante o período de quarentena.
Da comitiva presidencial que esteve na reunião da ONU, somente Queiroga apresentou resultado positivo para Covid. Apesar disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou quarentena para todo o grupo, aproximadamente 50 integrantes, incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Todos passaram por novos exames. Só foram liberados aqueles que continuaram apresentando resultado negativo para Covid após três dias. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e um funcionário do cerimonial do Planalto também manifestaram a doença dias depois de retornarem ao país.