Foram a júri popular nesta segunda-feira, 04, os irmãos Cledivaldo e Sandro Ferreira, acusados da morte do cabo da polícia militar, Gilberto Santos Passos, de 39 anos, assassinado com um tiro no no tórax na tarde do dia 07 de agosto de 2019, no setor 13, em Vilhena. (leia AQUI)
Cledivaldo Ferreira, que de acordo com o inquérito que apurou o caso, teria invadido um terreno de propriedade do irmão da vítima, motivo que deu início ao caso que acabou em tragédia e que teria sido o primeiro a puxar uma arma de fogo no momento da discussão, foi condenado a 18 anos e 8 meses de prisão em regime inicial fechado.
Já Sandro Ferreira, que teria dado um soco no militar enquanto ele apontava sua arma para Cledivaldo ordenando que este abaixasse a que também apontava para ele, foi condenado a 16 anos e 6 meses de prisão.
As sentenças cabem recurso, porém, os réus que foram presos no mesmo dia do crime, não receberam o beneficio de recorrer em liberdade.
Gilberto havia ido ao local apenas para acompanhar o irmão na tentativa de resolver a situação relacionada à invasão do terreno e acabou morrendo no hospital após ser baleado por Cledivaldo, que se aproveitou do fato do militar ter sido golpeado por Sandro a traição. (Leia AQUI)
Apesar de ter acertado o militar apenas uma vez, Cledivaldo descarregou o revólver calibre 38 que portava e com o qual andou vários quarteirões apontando paro o Gilberto, que também de arma em punho, solicitava que ele se rendesse.
Cledivaldo já respondia por furto quando cometeu o homicídio de policial.