O Governo do Estado de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e apoio da iniciativa privada (Fefa), realiza no dia 30 deste mês, das 8h30 às 13h, o 3º Fórum Rondoniense Prevenção da Febre Aftosa.
O evento, que terá como tema principal as “Responsabilidades compartilhadas entre setor privado e público para manutenção da Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”, será realizado no parque de exposições Hermínio Victorelli, localizado na rua Governador Jorge Teixeira, bairro Nova Brasília. O Fórum também terá transmissão pelo canal da Idaron no YouTube.
O objetivo é socializar o tema e envolver os setores produtivos público e privado, bem como a sociedade em geral, em um amplo debate sobre as responsabilidades compartilhadas para a manutenção da zona livre de febre aftosa sem vacinação, assim como da necessidade de adaptações frente essa nova realidade.
Dentre as autoridades confirmadas está o diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Geraldo Marcos de Moraes, que falará das responsabilidades compartilhadas entre o setor público e privado na prevenção da febre aftosa, e Iram Ferrão, fiscal estadual agropecuário da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), que proferirá palestra sobre a importância da sanidade animal nos lucros da propriedade.
Responsabilidades
O presidente da Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres, lembra que o protagonismo do setor privado no cumprimento das medidas adotadas pelo Governo do Estado foi primordial para a concretização dos projetos de interesse sanitário que possibilitaram o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, com chancela da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
Ele destaca ainda que a organização do meio rural fez com que Rondônia superasse a fase de combate à doença e que, há mais de 20 anos, não registre nenhum foco da doença. “Com a erradicação da aftosa, o pecuarista pôde deixar de vacinar e, agora, partimos para a fase de vigilância permanente”, acentua.
O grande desafio, a partir de agora, é estabelecer políticas que assegurem a manutenção do status sanitário alcançado a duras penas. “E a melhor forma disso acontecer, é se cada um, tanto setor público quanto privado, entender suas responsabilidades e cumpri-las”, ressaltou.