Nesta quarta-feira, 13, foi levado a júri popular Cláudio Santos de Souza, conhecido como “Claudião”, acusado de matar a tiros na madrugada do dia 10 de novembro de 2012, em uma chácara nos arredores de Vilhena, o jovem Anderson Rodrigo Chaves Zarate, de 27 anos, conhecido por “Ceará”.
Só para que o crime fosse desvendado, o setor de investigação levou 8 anos, devido as controvérsias e falta de colaboração das testemunhas. Porém, no dia 28 de agosto de 2020, Cláudio decidiu confessar o crime, mesmo já estando cumprindo por uma tentativa de homicídio.
Ainda segundo os autos do processo, Cláudio relatou que na época estavam se formando gangues em Vilhena, estando ele fazendo parte da denominada galera “Caixa Baixa”, da área do Bairro Cristo Rei, onde marcavam encontros e participavam de festas em casas noturnas e balneários.
Ainda segundo o réu, na maioria das vezes eles não levavam “desaforo para casa” e os encontros com as galeras rivais acabavam em brigas.
Foi quando em uma das festas, realizada na chácara onde se deram os fatos, Cláudio encontrou Anderson e sua turma, e devido já ter recebido ameaça por parte da vítima, se aproximou e falou: “hoje vamos resolver aquela treta”. Após isso, Cláudio sacou uma arma de fogo e atirou várias vezes contra Anderson, que morreu no local.
Alegando estar em processo reconciliação com Deus e desejar ser uma “nova criatura” pagando por seus crimes, Cláudio resolveu confessar o homicídio e hoje foi a júri, sendo condenado a 9 anos de prisão, com regime inicial fechado.