As interações cotidianas que ocorrem no Brasil são mediadas por apertos de mãos, abraços, beijos e etc. No entanto, a situação atual da pandemia é uma experiência nova para a população brasileira, pois combater algo invisível significa ter medo do desconhecido.
Logo, o cenário onde o isolamento social e a distância precisam ser adotados, pode danificar a saúde mental dos indivíduos. Nesse sentido, há fatores que agravam esse quadro que precisam ser analisados, como por exemplo, o fato de ter que lidar com uma nova realidade e a dificuldade de pensar no bem-estar coletivo.
O impacto da pandemia da Covid-19 trouxe uma nova realidade para o Brasil, como o uso de álcool em gel, máscaras, cuidados com a higiene e o isolamento social. Deste modo, os impactos que estão sendo causados pelo isolamento social são muitos, como a saudade de pessoas próximas, medo, ansiedade, insegurança e depressão, por este motivo é fundamental cuidar da saúde mental. Nesse momento complicado que o país está enfrentando atualmente, pensar em algumas estratégias ajuda a construir relacionamentos saudáveis com os outros.
Dessa forma, viver sem proximidade com outras pessoas parece muito difícil, algumas crises podem ser geradas através do medo do vírus, como o medo de ser infectado e o medo da morte, para algumas pessoas presenciar tal situação pode gerar conflito e um clima de insegurança. Temos visto muitos exemplos de pessoas que desrespeitam as regras de precaução como o uso da máscara, que demonstra a dificuldade de pensar no bem-estar coletivo da população brasileira.
Portanto, para solucionar esses empecilhos o Ministério da Comunicação, em parceria com o Ministério da Saúde, deve ativar campanhas de conscientização da importância de praticar o distanciamento social mantendo estratégias para não danificar a saúde mental dos indivíduos, e que devem ser acessíveis a todos os cidadãos, quebrando o estigma de que doenças mentais são frescuras. E, por conseguinte, o Ministério da Saúde deve fornecer ajuda profissional para as pessoas que necessitem e não possuem condições de pagar, para que ajude a combater a discriminação dos impactos de um cenário pandêmico na saúde mental.
Maiara Belé dos Santos, aluna do 3º ano do IFRO-Campus Colorado
*Texto criado no projeto Oficina de Textos – edição 2021