A reportagem do Extra de Rondônia acaba de confirmar que além de uma mulher e duas crianças, um homem também teve sua vida poupada na chacina ocorrida na Fazenda Vilhena, localizada a 60 km da área urbana, na noite de quarta-feira, 13.
De acordo informações oficiais sobre o crime que está sendo tratado como latrocínio, devido os sete assassinos terem fugido levando uma caminhonete Hilux de propriedade de Heladio Candido Senn, dono fazenda e três espingardas, um quarto funcionário também sobreviveu, devido seu nome não estar na “lista para morrer”.
De acordo com os relatos dos sobreviventes, os fatos se deram exatamente como noticiado anteriormente, porém, antes de executar as cinco vítimas, os sete assassinos, que chegaram gritando “perderam, perderam”, pediram para que cada um se identificasse antes de morrer.
O primeiro a ser executado foi Oederson, pois os criminosos perguntaram “quem seria Neguinho”, tendo ele se identificado. De imediato, um dos atiradores efetuou um disparo contra a cabeça do peão, enquanto os demais eram mantidos ao solo.
Após a execução de Sônia Mara Biavatti, Oederson Santana, Jhonatan Rocha Borges Reis e Amagildo Severo, que foram cada um chamados pelos nomes, os atiradores levaram as duas crianças, que são netos dos proprietários para o quarto da moradia do caseiro, juntamente com a cozinheira da propriedade que perdeu o marido e mais um funcionário, que não tinha seu nome na “lista”, afirmando que caso eles saíssem do local, morreriam.
Aparentando estarem sob efeito de drogas, os bandidos torturaram Heladio antes de executá-lo e efetuaram disparos por todo o local, levando as vítimas que eram mantidas em cárcere privado ao desespero.
Após a fuga dos assassinos, os quatro sobreviventes se mantiveram no cômodo até por volta das 05h da madrugada de quinta-feira, 14, quando conseguiram arrombar a janela e fugir, caminhando por cerca de 15 km até encontrar um dos filhos dos fazendeiros e relatar os fatos.
Ainda segundo relatos dos sobreviventes, mais uma pessoa teve seu nome chamado pelos criminosos para ser executado, mas não estava no local.
Os nomes dos sobreviventes serão mantidos sob sigilo para proteção, assim como, o da sexta pessoa que estava marcada para morrer, mas escapou devido ter passado a noite na cidade.