O vereador Everaldo Fogaça (Republicanos) flagrou o que pode ser um polêmico caso de desperdício de dinheiro público pela Prefeitura de Porto Velho: Mais de 268,8 mil frascos de álcool em gel armazenados a céu aberto em uma quadra coberta de uma escola municipal localizada na zona leste da cidade.
O produto custou mais de R$ 1 milhão e, ao contrário do que parecia à primeira vista não pode ser utilizado para consumo humano (assepsia das mãos, por exemplo). Sua utilização, como bem especifica o rótulo é para limpeza geral de superfícies, janelas, espelhos e automóveis (álcool mega 70º etílico, hidratado neutro).
Segundo o vereador, que é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, e membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Porto Velho, o produto foi adquirido fora das especificações e é altamente inflamável. Portanto, corre o risco de explosão e causar um grande acidente.
“Eu cheguei até aqui através de denúncias e vim realizar uma vistoria no local. Para minha surpresa encontrei essa quantidade considerável de álcool em gel. Ao que parece, ele foi adquirido fora das especificações e não pode ser utilizado para higiene de pessoas como forma de combate ao Covid-19”, salientou o vereador.
Ele ressaltou ainda que, o produto já faz algum tempo que está no local, sujeito às intempéries do tempo, tomando sol e chuva e, portanto, fora das condições ideais de armazenamento, em se tratando de um produto altamente inflamável. Há muita coisa que precisa se investigada, pois a carga não foi parar ali de graça.
“Já requisitei três frascos do produto junto ao Almoxarifado da SEMED e vou enviar para análises junto ao laboratório da Secretaria Municipal de Agricultura e também no IPEM para saber se há inconsistências e saber para qual tipo de aplicação esse ´- álcool serve”, finalizou.
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