Vereador Zeca da Discolândia (esq) manifestou seu voto contrário ao projeto / Foto: Extra de Rondônia

Em sessão extraordinária realizada na manhã desta quinta-feira, 21, os vereadores encerram a polêmica do projeto de lei de R$ 1,3 milhão que seria destinado para a decoração natalina deste ano em Vilhena.

O projeto foi rejeitado por 6 favoráveis e 4 contrários com os votos dos parlamentares presentes na sessão (leia mais AQUI).

Contudo, a justificativa da maioria dos vereadores contrários foi uma: falta de diálogo do prefeito Eduardo Japonês. O vereador Zeca da Discolândia (PSD) disse na sessão que tentou dialogar com o prefeito várias vezes nessa semana para tentar chegar a um valor em consenso, mas praticamente foi ignorado. Isto porque, inicialmente, o valor era de R$ 770 mil e o prefeito aumentou para R$ 1,3 milhão (Assista ao vídeo no final da matéria).

“Desde segunda-feira bato nessa tecla: não fui atendido, não fui ouvido. Claro que temos interesses de Vilhena ter uma iluminação bonita. Mas não posso ir contra minha consciência. Houve o projeto de R$ 770 mil, mas não tivemos espaço para discutir. Botaram R$ 1,3 milhão e não atenderam meu telefone. Gostaria que saia essa iluminação, mas de uma forma que todo mundo ficasse satisfeito. O projeto chegou em cima da hora. Voto contra, com o coração apertado, mas com a consciência tranquila.

Já o vereador Pedrinho fez uma comparação com a construção do prédio da Câmara de Vilhena. “Construção é uma coisa. A Câmara vai ficar em Vilhena. Mas alugar enfeites, é outra coisa. A decoração fica uns 40 dias e o dono leva embora da cidade. Por isso que é importante discutir as questões para que o resultado seja o melhor possível. Não aconteceu. Vou continuar defendendo os vilhenenses que me conduziram a este parlamento”

O vereador Zezinho da Diságua (PSD) também concordou que o valor é alto. “Acredito que ninguém seria contra aqui se o valor ficasse como era inicialmente, de R$ 770 mil. Gostaria de ver Vilhena toda iluminada, mas não concordo da forma como foi colocado no projeto”, disse.

Por sua vez, o presidente da Casa, Ronildo Macedo, se manifestou favorável ao projeto, mas chamou o prefeito de irresponsável.

“Hoje infelizmente, não existe diálogo com o prefeito. Não tem mesmo.  Isso não é de agora. Mas isso é um problema dele. Se ele não quer dialogar comigo ou com os demais vereadores, eu também não vou chamar ele para vir aqui. Não admito que um prefeito coloque um projeto da Câmara, não conversa, não atende. Ele deveria estar aqui, bater o peito e ser líder. Se o nosso prefeito é irresponsável, vai para Brasília e não quer assumir a responsabilidade, eu assumo. Vamos votar esse projeto que é importante para nosso município”, desabafou.

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