Com a presença de vários empresários na sessão extraordinária desta quinta-feira, 21, a maioria dos vereadores presentes decidiu por rejeitar o projeto de lei nº 6.222/2021, para gastos de R$ 1,3 milhão para a contratação de empresa e aluguel de equipamentos para decoração natalina em Vilhena.
Na sessão, quase todos os vereadores fizeram uso da palavra para manifestar seus posicionamentos. Dos 13 parlamentares, apenas as vereadoras Clérida Alves (Avante) e Nica Cabo João (PSC) estiveram ausentes justificando viagem oficial à capital do Estado. Com 11 vereadores, a votação foi a seguinte: A FAVOR: Samir Ali (Podemos), Wilson Tabalipa (PV), Ademir Alves (DEM) e Zé Duda (PSB). CONTRA: Dhonatan Pagani (PSDB), Vivian Repessold (PP), Zezinho da Diságua (PSD), Zeca da Discolândia (PSD), Pedrinho Alves (AVANTE) e Sargento Damasceno (PROS).
Apesar de só votar para desempate, o presidente da Casa, Ronildo Macedo (PV), também se manifestou favorável.
Durante a sessão, os contrários justificaram seus votos ao exorbitante valor de R$ 1,3 milhão para equipamentos de decoração que só serão alugados e depois retirados pela empresa vencedora. Ressaltaram a importância das festas natalinas, dizendo que o valor inicial, que era de R$ 770 mil, era alto, mas “adequado”. Contudo, o valor foi para R$ 1,3, e criticam a falta de diálogo dos representantes do Executivo para chegar a um consenso com os vereadores.
Já os favoráveis justificaram o voto explicando que a decoração natalina trará alegria e movimentará o comércio local, com mais emprego e renda para o município.
Agora, com o projeto rejeitado, o assunto decoração natalina encerrou no Legislativo neste ano, mas a prefeitura pode decidir pelo enfeite de ruas e avenidas com os recursos que tem à disposição dentro do seu orçamento.
A POLÊMICA
A polêmica iniciou após o prefeito Eduardo Japonês (PV) reencaminhar ao Legislativo o projeto de lei com o valor de R$ 1,3 milhão, que inicialmente era de R$ 770 mil.
A decoração no projeto original consistia apenas em duas avenidas: Major Amarante e Paraná, as Rua Domingos Linhares e Osvaldo Cruz, além das praças Ângelo Spadari e Nossa Senhora Aparecida. Depois, com os ajustes, o valor foi para R$ 1,3 milhão, incluindo também as avenidas Brigadeiro Eduardo Gomes e Melvin Jones (leia mais AQUI e AQUI).
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