O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), registrou mais 42 novos casos da variante Delta do coronavírus em dez municípios rondonienses.
Os pacientes têm idade entre 9 e 78 anos e estão sendo monitorados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) e pelas vigilâncias municipais. Com os novos casos, Rondônia soma 84 moradores confirmados com a nova variante.
Dos novos casos registrados, dois casos em Nova Mamoré, três em Porto Velho, cinco em Jaru, um em Ouro Preto do Oeste, quatro em Teixeirópolis, três em Presidente Médici, sete em Cacoal, 12 em Ji-Paraná, um em Rolim de Moura e quatro casos em Vilhena.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante foi identificada pela primeira vez na Índia e é considerada um vírus com alta taxa de contaminação, causando doenças mais sérias que as anteriores.
“É extremamente fundamental que nos vacinemos visando completarmos o ciclo vacinal com a segunda dose, pois somente assim estaremos imunes e livres dessa doença que já fez muitas vítimas. É necessário manter todas as medidas sanitárias de saúde, só assim quebraremos a cadeia de transmissão do vírus e estaremos livres dessa doença”, alerta o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo.
Segundo o boletim da covid-19 do Estado, 690.817 pessoas já tomaram a 2ª dose. Outra medida protetiva é a aplicação da 3ª dose da vacina, um reforço, para indivíduos imunossuprimidos e idosos com 70 anos ou mais que iniciou no mês de setembro.
SINTOMAS MAIS COMUNS DA DELTA
Pessoas infectadas com a Delta não apresentam tanta tosse, falta de ar ou perda de paladar e olfato, como é mais comum com a cepa original do coronavírus.
De acordo com o professor Tim Spector, que dirige o estudo Zoe Covid Symptom, no Reino Unido, os sintomas mais comuns da delta são: dores de cabeça, dor de garganta, coriza (nariz escorrendo), febre. Mas aí temos um problema: esse quadro pode ser confundido facilmente com um resfriado comum, o que acaba levando muitas pessoas a não procurar atendimento e à possibilidade de contaminar outras sem saber que estão com covid. É importante fazer os testes de detecção para estabelecer o diagnóstico correto.