Mais um tamanduá-mirim decidiu dar um passeio na área urbana de Vilhena e acabou entrando em uma casa localizada no bairro Barão do Melgaço I, sendo necessária a presença de um dos biólogos da Secretaria municipal de Meio Ambiente para sua remoção.
O animal, que estava acuado por cachorros, acabou entrando na casa e os moradores acionaram o Corpo de Bombeiros para que o capturassem, porém, como estavam em outra ocorrência, os militares repassaram o caso para o biólogo e Assessor Executivo da SEMA, Rafael Fonseca, que foi ao local.
Ao Extra de Rondônia, Rafael enfatizou a importância da população não tentar capturar animais silvestres, ainda mais os que aos olhos pareçam “fofos”, como é o caso do tamanduá-mirim, que não corre de uma ameça, ao contrário, enfrenta e pode causar sérias lesões em seu oponentes devido possuir garras afiadas.
“O tamanduá-mirim, apesar de sua aparência dócil e calma, não foge ao ser acuado, mas se apoia na calda e abre as patas dianteiras como se fosse dar um abraço no oponente, que é sua posição de ataque”, afirmou Rafael.
Ainda segundo o biólogo, tal postura pode parecer que ele esteja sendo dócil, mas na verdade é exatamente neste momento em que as pessoas devem se afastar.
“Essa atitude dos tamanduás-mirins, muitas das vezes é o que os levam à morte por atropelamento, pois ao verem um carro, aos invés de correr, eles enfrentam acreditando que seja um predador.
Capturado sem ferimentos, o animal apenas aguarda para ser solto novamente em uma área de mata.
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