É inegável que, com o surgimento das redes sociais, a interação entre as gerações de ontem e de hoje ficou mais ampla.
Assim também, observa-se a utilização de expressões que evidenciam o choque entre elas no mundo atual. Desse modo, deve-se analisar essa interação e caminhos para a integração entre as gerações.
É válido perceber que o uso de expressões como “na minha época” é comum para evidenciar a insatisfação da geração x com o novo. Em contrapartida, tem-se o uso de termos como “Cringe” pela geração Z para se referir a coisas comuns entre as gerações anteriores. Classificando, assim, essas práticas como “algo vergonhoso”. Essas diferenças de opiniões são reflexos dos embates que ocorrem na interação entre a geração x, y e z decorrentes da dificuldade de uma aceitar a outra e/ou conhecer aquilo que inicialmente julgam como errado, ultrapassado ou como uma afronta aos costumes anteriores.
Conforme Belchior narra em sua composição da música “Como nossos pais”, o apego ao passado de um indivíduo compromete a sua visualização de que sempre há o novo, isto é, se apegar ao “na minha época” priva as gerações de conhecer os inúmeros benefícios provocados pelas novas mudanças. Dessa maneira, é importante destacar a importância de realizar a integração entre elas, tendo em vista que sempre irá existir a ideia do “velho” e do “novo” no mundo.
Logo, torna-se necessário rever modos para conciliar essas diferentes gerações. Dessa forma, as Instituições de Ensino devem promover momentos de trocas de experiências entre elas. Por meio da criação de um evento denominado “O novo bate à porta” que visa à troca de experiências entre alunos/jovens e pais/convidados, contando ainda com outras dinâmicas de interação. Tendo o intuito da integração e a troca de visões que cada grupo tem do mundo atual e o modo de vida passado. Tal medida possui o objetivo de unir as gerações e derrubar os embates decorrentes de suas diferenças. Assim, possibilitando que a geração de ontem e a de hoje caminhem juntas para o amanhã.
Gisely Ferreira dos Santos, aluna do 3º ano do IFRO-Campus Colorado do Oeste
*Texto criado no projeto Oficina de Textos – edição 2021.