Entre os debates ocorridos na sessão ordinária realizada na manhã desta quinta-feira, 4, na Câmara de Vilhena, um chamou a atenção dos presentes.
Trata-se do desabafou feito pelo vereador Zé Duda (PSB) que, ao ocupar a tribuna da Casa de Leis, fez um desabafo a respeito de um episódio que ele considerou lamentável.
Disse que foi impedido de entrar no Hospital Regional (HR) quando tentava realizar seu trabalho fiscalizatório.
De acordo com ele, o servidor público que presta funções na recepção, impediu que ele entrasse na unidade de saúde e até ameaçou em chamar a polícia, mas tudo ficou esclarecido após o secretário municipal de saúde, Wagner Borges, ser informado do caso.
Zé Duda disse que é o vereador que mais recursos trouxe para a Saúde de Vilhena, através de atuação direta do deputado federal Mauro Nazif (PSB), que somam mais de R$ 3 milhões e estava na unidade de saúde exatamente para fiscalizar a aplicação desses investimentos.
“Sou parceiro do prefeito Eduardo, mas são situações como essas que não vou aceitar. Foi muito constrangedor. Me identifiquei e falou que eu não podia entrar. Ele disse que iria chamar a polícia e concordei, mas nesse momento chegou o secretário, que resolveu a situação. Gostaria que o prefeito e o secretário tomem as providências cabíveis porque não vamos admitir que um vereador seja impedido de exercer seu papel fiscalizatório. É necessário que esse funcionário faça uma qualificação para atender as pessoas da melhor maneira possível”, declarou.
Por sua vez, o vereador Pedrinho Sanches (Avante), ao discursar, manifestou apoio a seus colega de parlamento Zé Duda e Vivian Repessold (que denunciou a falta de boa aplicabilidade de recursos públicos na Saúde – leia AQUI).
Ele disse que já se viu de tudo, mas só falta ver uma vaca voar na gestão municipal. “O chefe do hospital, no momento em que um servidor público é nomeado para fazer o trabalho de recepção, tem que ter orientações para tal função. Olha que situação constrangedora. Ainda bem que Zé Duda é da paz, senão a coisa poderia tomar outros rumos. Somos parceiros para fazer a coisa correta”, observou.