Polícia Federal, com apoio da FUNAI, IBAMA, Polícia Militar Ambiental e das Forças Armadas (Exército e Aeronáutica), realizou incursões e sobrevoos na terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, com realização de prisões em flagrante e inutilização de maquinários destinados a crimes ambientais, em Rondônia.
A operação contou com atuação integrada de 95 servidores, entre policiais federais e servidores dos demais órgãos. Foram tomadas medidas preventivas e repressivas para a retirada de invasores das terras indígenas e para combate aos ilícitos ambientais.
Os principais objetivos da operação eram identificar pessoas envolvidas nas atividades de loteamento e comercialização de terras (grilagem), bem como os envolvidos na exploração irregular de madeira e extração de minérios na terra indígena.
A operação S.OS. URU seguiu cronograma de atividades, resultado de intenso trabalho investigativo prévio, visando identificar as áreas degradadas para execução de atividades de fiscalização e de Polícia Judiciária da União.
Foi requisitada uma escola pública no município de Campo Novo de Rondônia/RO, que serviu de base para as equipes.
Dois garimpos ilegais foram inutilizados nas proximidades da cidade de Campo Novo/RO e sócios de uma madeira da cidade de Montenegro/RO foram presos em flagrante por receptação qualificada de madeira extraída de forma ilegal.
Além de medidas administrativas que foram tomadas pelos órgãos envolvidos na operação S.O.S URU, visando impedir a continuidade da degradação na natureza e, especialmente, inibir o financiamento de práticas criminosas na URU-EU-WAU-WAU.
O nome da operação “S.O.S URU” é referência ao código universal de socorro, utilizado como mensagem de alerta quando alguém encontra-se em situação de perigo de vida e necessita, imediatamente, de auxílio, como é o caso da Terra Indígena URU-EU-WAU-WAU.