Sou advogado há 18 anos, mas, além disso, sou docente há 11 anos, lecionando processo civil na FARO e UNIRON. Sou Doutor em Processo Civil e Mestre em Sociologia e Direito.
A ESA já foi protagonista da atualização dos advogados e dos grandes eventos no passado. Hoje foi relegada a poucos eventos, com forte ingerência política e com uma conduta excludente, proibindo diversos professores de palestrar/ministrar cursos.
A ESA que eu vejo é uma em que todos os professores de Rondônia são valorizados e chamados para serem colaboradores, onde os cursos são pensados diante das necessidades dos advogados, desde os pequenos aos grandes eventos e a constância de cursos de formação e atualização.
Além de Conselheiro Estadual, já fui Diretor Acadêmico e depois Diretor-Geral da ESA – Escola Superior da Advocacia, em dois mandatos diferentes e realizamos muito: atualização dos advogados sobre o Novo CPC em todo o estado, Caravana trabalhista da reforma, Caravana PJe Calc e muitos grandes eventos, gerindo mais de 100 eventos.
Uma gestão plural, com ampliação da diretoria da ESA, com cursos em todo o Estado, com atuação em diferentes áreas e segmentos, sem qualquer enviesamento e, graças à uma grande equipe, uma gestão elogiada por todos.
Era outra época, outro espírito e agregador. Se era professor da área, certeza de ser chamado a contribuir.
Hoje são poucos os escolhidos a dedo para ministrar algo.
Muitos, como eu e diversos outros, são proibidos de ajudar/palestrar em qualquer evento da OAB em todo o Estado. Isso é uma opção de gestão excludente e manter a ESA dessa maneira é distancia-lá ainda mais do advogado e da advocacia, além da comunidade jurídica como um todo.
Só com uma ESA plural que se alcança uma capacitação real à disposição da advocacia. Se Rondônia tem grandes profissionais da docência, mestres, doutores em diversas áreas, a ESA deve ser a casa de todos estes.
A advocacia merece que os palanques se encerrem com as eleições e isso não aconteceu nessa gestão, com revanchismo de um grupo que se acha dono da OAB/RO.
A OAB que eu penso e que propomos não é essa, é uma OAB mais próxima de todos, sem utilizar a ESA como meio político ou proibir qualquer pessoa de palestrar/participar de eventos.
Precisamos de uma nova ESA, uma ESA resgatada, reativada.
Por isso, precisamos de uma Ordem mais próxima de você.