Os custos de produção de frangos de corte e de suínos tiveram comportamentos diferentes no mês de outubro segundo os estudos publicados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa.
Enquanto o ICPFrango subiu 0,95% em relação a setembro, chegando aos 403,13 pontos, o ICPSuíno baixou 0,99% fechando o mês em 389,24 pontos.
A alta no ICPFrango em outubro foi reflexo, principalmente, do aumento nas despesas com a aquisição de pintos de um dia (+0,83%). “Além disso, embora os preços do milho e do farelo de soja no estado do Paraná tenham recuado 2,2% e 0,25%, respectivamente, o acréscimo de 0,13% nas despesas com a nutrição das aves deu-se em função do aumento no preço do óleo bruto de soja (7,8%)”, diz o analista de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves Ari Jarbas Sandi.
“Outro fator que encareceu os custos totais de produção foi o IGP-DI, o qual atualiza o valor do patrimônio imobilizado, influenciando o custo de capital e a depreciação”, continua.
No ano de 2021, o ICPFrango registra aumento de 19,67%. Nos últimos 12 meses, a variação é de 22,62%. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, oscilou R$ 0,05 em outubro com relação a setembro, passando de R$ 5,16 para R$ 5,21.
Já o ICPSuíno baixou 0,99%, influenciado principalmente pela redução nas despesas operacionais com a alimentação (-1,43%) dos animais. Agora, o ICPSuíno acumula alta de 3,75% em 2021 e de 10,28% nos últimos 12 meses. O custo total de produção por quilograma de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina voltou a ficar abaixo dos R$ 7,00, fechando em R$ 6,80.
As informações completas sobre os custos de produção estão no site embrapa.br/suinos-e-aves/cias.