A reportagem do Extra de Rondônia teve acesso a informações oficiais, que dão conta de que Emanuel Flauzina França, de 32 anos, assassinado com um tiro de espingarda pelo sogro Júnior Antônio Marciano na noite de terça-feira, 16, teria participado da chacina realizada na Fazenda Vilhena, onde 5 pessoas foram executadas a tiros, incluindo o casal Heladio Cândido Senn (Nego Zen) e a esposa Sônia Biavatti. (Reveja AQUI)
Segundo as informações, ao entrarem no “Assentamento Escurão”, situado na divisa do distrito do Guaporé com o município de Pimenta Bueno para retirar o corpo de “Manelin”, os militares revistaram vários barracos e encontraram um verdadeiro paiol, onde o responsável por guardar as armas, de acunho “CBT”, acabou confessando que a vítima, juntamente com mais 4 moradores do assentamento conhecidos como “Eré”, “Preto”, “Xiru” e “Jairão”, seriam os responsáveis pela chacina ocorrida na fazenda Vilhena.
O grupo, que na verdade se trata de uma organização criminosa, teria sido contratado para realizar as execuções, porém, não foi divulgada a identidade do contratante e nem o valor pago.
Durante as buscas por armas nos barracos, “CBT” acabou se desentendendo com “Eré”, que segundo ele também tinha participado da chacina, devido este ter negado que no local havia armas que foram utilizadas na chacina, ocorrendo uma agressão física entre ambos na frente dos militares.
Após conterem as agressões, os policias realizaram buscas no local e encontraram mais armas, tendo o morador “Eré” relatando que após a chacina, “Preto” e “Jairão”, teriam levado a caminhonete Hilux de propriedade de “Nego Zen” até o distrito de São Lourenço para queimá-la, porém, não retornaram.
Diante dos fatos, todos os moradores do local, incluindo mulheres e crianças foram conduzidas para o município de Chupinguaia, onde o Conselho Tutelar foi acionado. Já os homens foram apresentados na Delegacia da Polícia Civil de Vilhena juntamente com todas as armas, munições e objetos pessoas do casal Heladio e Sônia, que foram reconhecidos por familiares.
“Jairão”, “Preto” e “Xiru” não foram localizados. Já os outros dois integrantes da quadrilha, que participaram das execuções, não tiveram seus nomes revelados.