O Plano Norte+Sustentável trata do desenvolvimento, da segurança e da conservação da Amazônia Legal, priorizando a geração de renda e a qualidade de vida dos produtores da Região.
A formulação do Plano Norte+Sustentável foi tema do 1º Workshop para o Desenvolvimento Agropecuário da Amazônia Legal, realizado nesta terça-feira (30). O Plano irá definir estratégias e ações para o ordenamento territorial e o desenvolvimento agropecuário com base na sustentabilidade e na conservação ambiental da Amazônia Legal.
O evento virtual foi realizado pelo Departamento de Projetos Territoriais Rurais da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (Deproter/SDI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), e reuniu parceiros institucionais do Mapa e representantes do Consórcio Amazônia Legal e das Superintendências Federais de Agricultura.
O secretário adjunto da SDI, Cleber Oliveira Soares, destacou a importância da convergência das ações e das parcerias para que seja possível obter resultados significativos. “No momento em que o mundo se volta para ações efetivas que promovam sustentabilidade, pactuadas na COP 26, é um avanço poder discutir um Plano que trata do desenvolvimento, da segurança e da conservação da Amazônia Legal, priorizando a geração de renda e a qualidade de vida dos produtores da Região”, afirmou.
Entre os temas apresentados estão a convergência das políticas públicas; a regularização fundiária e ambiental; a consolidação de um modelo de desenvolvimento agropecuário sustentável para a Amazônia Legal; a estruturação produtiva, incluindo de sistemas agroflorestais; o fortalecimento da segurança alimentar das comunidades e a escolha dos territórios que serão atendidos pelo Plano.
A diretora-geral do Deproter, Adriana Melo, apresentou a proposta técnica das atividades planejadas para o Plano Norte+Sustentável, dando destaque para a importância da integração e na promoção de ações de desenvolvimento da agropecuária em bases de sustentabilidade. “Estamos na fase de formulação e essa construção coletiva é primordial. Poder discutir as políticas existentes e obter as contribuições de quem já atua na Região traz mais legitimidade a tudo que será proposto”, declarou.
O diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bruno Caldas Aranha, citou algumas das atividades em curso na Amazônia Legal. “Temos hoje mais de 160 ações voltadas para o desenvolvimento da Região. “Nosso trabalho é focado no apoio às iniciativas como a regularização fundiária e ambiental, o reflorestamento e a sustentabilidade dos pequenos produtores e das comunidades tradicionais da Região”, disse Aranha.
Para o coordenador de planejamento do Consórcio Amazônia Legal e Secretário de Planejamento do Estado do Amapá, Eduardo Corrêa Tavares, esse é o momento e a oportunidade de concentrar esforços para buscar, junto ao Mapa e às demais instituições federais e privadas, o caminho para o desenvolvimento sustentável do bioma, que é diverso e muito importante para o Brasil.