Vereador Pedrinho Sanches )Avante) / Foto: Extra de Rondônia

Na penúltima sessão ordinária do ano, realizada na manhã desta terça-feira, 14, na Câmara de Vilhena, vários foram os pronunciamentos a respeito das problemáticas que acontecem no município após o embate que o prefeito Eduardo Japonês gerou com membros do Poder Legislativo.

Além de outros colegas do parlamento, o vereador Pedrinho Sanches (Avante) também manifestou apoio aos profissionais da Educação com relação ao rateio do Fundeb e fez uma análise do momento que o município atravessa administrativamente.

Ele citou, entre outros casos, o projeto de lei de R$ 1,3 milhão, reprovado pelos vereadores, para aluguel da decoração natalina, porque o prefeito se esquivou de dialogar com a Câmara para resolver o impasse.

“O caminho poderia ser tranquilo, mas muita gente prefere os tropeços, das dificuldades, dos arranhões, das brigas e dos prejuízos. É o que está acontecendo aqui. A exemplo de emenda de R$ 15 milhões que por questão de briga não veio para Vilhena, os enfeites natalinos, e tantas outras. Quem perde é a população. Mas espero que os erros deste ano não se repita e 2022 seja diferente”, observou.

Ele também criticou o momento inadequado em que o Executivo resolveu licitar obras de pavimentação asfáltica em Vilhena. “Nós autorizamos as licitações ainda em fevereiro para o asfaltamento de bairros. Vilhena nunca teve tanto recurso disponível desde fevereiro para já dar um grande início e deixar um pouco para concluir em 2022. Mas não fizeram e ficou tudo para o próximo ano”, disse.

EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO CULTURAL

Ainda, ao comentar a tristeza dos vilhenenses pela falta de enfeites natalinos e citar o município de Buritis como referência em trabalhos com garrafas pet (leia mais AQUI), Pedrinho chamou de “aberração” o fato de retaliações por parte do Executivo e pediu a extinção da Fundação Cultural de Vilhena, que, no seu ponto de vista, só serve para pagar salários do secretário, do adjunto e comissionados.

“Nós reprovamos na Câmara a terceirização, mas quantas e quantas vezes foi feita a decoração em Vilhena sem terceirizar os serviços? Porque neste ano, se eu não terceirizo, não faço? Então, eu fico olhando essa secretaria (Fundação) cultural. Pode extinguir isso aí. Fazer dele melhor um departamento ligado à Secretaria Municipal de Educação. Que sentido tem aquilo? Só está para pagar o secretário, adjuntos, servidores comissionados? Que foi feito nesse ano? Estou sentindo uma retaliação. Vai chegar o dia de Natal e os vilhenenses não terão sequer uma praça para a população ir lá, levar as crianças e bater umas fotos. Todas as cidades de Rondônia têm decoração, menos Vilhena. Isso é por retaliação, porque nós não autorizamos a terceirização do serviço. Isso é uma aberração”, encerrou.

sicoob

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