Vereador Ronildo Macedo (PV) / Foto: Extra de Rondônia (arquivo)

Reunidos em sessão extraordinária na manhã desta segunda-feira, 20, os vereadores discutiram e votaram o projeto de Lei nº 6.244/2021, com O orçamento da prefeitura de R$ 365 milhões para 2022 em Vilhena (leia mais AQUI).

Os parlamentares também analisaram Emenda Modificativa que reduziria o limite de remanejamento do prefeito de 3% para 2%, a qual foi rejeitada, por 8 a 4, em plenário.

A propositura foi de autoria do presidente da Casa, Ronildo Macedo (PV). Antes da votação, Macedo alertou que o percentual de 3% era muito, já que a Câmara não sabe como é que o prefeito gasta os recursos.

“Desde o início do ano, o prefeito tem R$ 10 milhões em conta, mas a gente não sabe em que foi gasto. A Câmara está dando um cheque em branco ao prefeito pra ele gastar onde quer. E até fiz um requerimento para saber, porque existe a suspeita de que dinheiro de fundos não era para ter gasto num lugar e foi gasto em outro. Foi tirado um dinheiro do Fundo Municipal de Agricultura para comprar passagem de Brasília a Porto Velho Estamos vendo a legalidade disso”, denunciou.

O presidente do Legislativo disse que Japonês pensa que administra, sozinho, município de Vilhena e alertou para uma cortina de fumaça na prefeitura.

“Não há planejamento na prefeitura. Olha só o caso do Fundeb? Na mesma hora que não tinha rateio, depois aparece. O município está uma torre de babel. A gente não sabe o que está acontecendo. Neste ano será até R$ 12 milhões. Nessa gestão não existe diálogo. É igual trator: passa por cima. Secretário só atende vereador por ofício. Tudo mandado. Que respeito essa Casa tem? É um planejamento feito nas coxas. O prefeito vai em Brasília e chama a Câmara de corrupta. Espero que o ano que vem exista um entendimento melhor. Se reprovar, aí vai ter uma cortina de fumaça e vai ser difícil saber o que está acontecendo”, desabafou.

sicoob

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