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A indústria das invasões de terras no Brasil teve seu pior momento durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Nos seus dois mandatos (de 1995 a 2003), foram criadas leis que facilitavam as invasões e a colocar a propriedade privada como algo parcial.

Não era governo do PT. Durante o período em que FHC governou o Brasil, foram registradas nada menos do que 2.442 invasões de propriedades, sempre sob vistas grossas das autoridades.

Nos oito anos de Lula (de 2003 a 2011), o volume de ataques dos sem terra, caiu mais de 20 por cento, totalizando 1.968 casos registrados. A média de ataques a propriedades, nos governos FHC, foi de 305 ao ano, enquanto nos dois mandatos de Lula, foi de 246 ao ano. Já no mandato e meio dee Dilma (cinco anos e sete meses), houve nova queda de invasões: 969, com média de 171 anuais.

Nos dois anos e dois meses de Temer, apenas 54. Compare-se agora com os três anos do governo Bolsonaro: neste período de 36 meses, houve registro de apenas 26 invasões (várias delas em Rondônia, por grupos de terroristas da zona rural, principalmente a Liga dos Camponeses Pobres, a famigerada LCP), com média de 8,5 ataques a propriedades neste período. Neste assunto complexo, há uma particularidade que a História registrou: o mesmo FHC que abriu as portas das fazendas para invasões ilegais, foi vítima do Movimento dos Trabalhadores sem Terra, o hoje quase esquecido MST, que aparece apenas eventualmente e, ainda, no noticiário policial, foi vítima. Uma de suas fazendas (sim, ele é fazendeiro também!), em Minas Gerais, foi tomada pelo MST em março de 2002, quando o tucano ainda ocupava a Presidência da República.

Uma das questões que os governos de esquerda evitaram dar ênfase, de FHC até o início da administração Bolsonaro, foi a da regularização fundiária. Com este importante avanço, as invasões se tornariam cada vez mais ilegais, porque protegem os verdadeiros donos da terra, que nela trabalham, suam e produzem riquezas. Nos três anos de Bolsonaro, aliás, com forte apoio da bancada de Rondônia e principalmente do deputado Lúcio Mosquini, já foram concedidos mais de 300 mil títulos a proprietários rurais. Este número envolve documentação de títulos definitivos, contratos, concessões e certidões de uso e ocupação das terras.

É claro que o assunto envolve, como praticamente tudo no Brasil, uma guerra ideológica, com os conservadores e direitistas exigindo mais proteção à propriedade e os representantes do socialismo e do esquerdismo querendo que os sem terra (sejam verdadeiros ou falsos), possam continuar os ataques à propriedades, sem punição. Para se ter ideia, até o poderoso Conselho Federal de Justiça orientou os magistrados, a ele subordinados, para que tenham “parcimônia”, ao decidir por autorização de reintegrações de posse. E assim continuamos: sob um manto complexo de leis que, interpretadas dentro dos interesses filosóficos e ideológicos de cada grupo, podem nos levar para um lado ou para o outro. Pobres de nós!

PREPAREMO-NOS PARA O ANO ELEITORAL QUE ESTÁ COMEÇANDO!

Enfim, chegou o 2022 das eleições. Logo que passarem os feriados de Ano Novo e das festas de carnaval, certamente a batalha das urnas começará com força total. Cada canto deste país, cada Estado, cada cidade, cada bairro, cada rua, vão estar envolvidos nesta guerra, já que hoje, grande número de brasileiros sabe mais sobre política do que sobre futebol. Quem não se envolve em discussões quando, por exemplo, estão na conversa os nomes de Bolsonaro e de Lula? Já o grupo dos que sabem de cor a escalação da Seleção Brasileira, hoje, é muito menor. Ou seja, a guerra político/ideológica está ganhando fácil do futebol. Portanto, é bom que a gente saiba o que vem por aí. Bolsonaristas contra Lula, Moro, Ciro Gomes, João Dória, Geraldo Alkmin e todo o resto. Este será o quadro. Todos estes, seja de que lado estiverem, certamente, se unirão contra o atual Presidente. Os da direita e os contra, do centro à esquerda, vão infernizar nossos dias, com discursos que, certamente, sempre terão os interesses deles acima dos reais interesses da Nação. Lá por abril, quando as candidaturas estiverem postas, o pau vai cantar com mais força. Preparemo-nos, pois!

POR ENQUANTO, SÓ QUATRO SURGEM COMO CANDIDATOS AO GOVERNO. HAVERÁ ALGUMA SURPRESA?

O tempo voa também em relação à disputa pelo Governo do Estado. Há apenas uma candidatura realmente já posta: a do atual governador Marcos Rocha, que vai à reeleição. Rocha está realizando um bom trabalho tanto na Capital como no interior e vem para a disputa com apoios importantes, incluindo um número bastante significativo de Prefeitos rondonienses.  Outros nomes, entre os mais conhecidos, preparam-se para anunciar suas pretensões pela mesma cadeira. Certamente estará nesta lista de candidatos, o senador Marcos Rogério, que se tornou personagem nacional na CPI do Circo, quando defendeu o governo Bolsonaro com unhas e dentes e se destacou muito, pelas constantes surras que aplicou na oposição. Confúcio Moura é o terceiro personagem. Anda pelo Estado vendo a temperatura do eleitorado, e, ao que tudo indica, será mesmo candidato. O quarto personagem é Ivo Cassol, que está esperançoso de que a Justiça o libere para a disputa, o que pode acontecer em meados de fevereiro próximo.

CONVERSAS, ELUCUBRAÇÕES, ACORDOS: PARTIDOS SOFREM PARA MONTAR NOMINATAS PARA A CÂMARA FEDERAL

E a Câmara Federal? As elucubrações estão cada vez mais complexas, porque, com a mudança nas regras, sem possibilidade de alianças, a não ser em casos em que elas durem no mínimo quatro anos e apenas nove candidatos por partido, tudo fica mais difícil. Piora ainda porque dos nove nomes indicados para a disputa, por cada sigla, três têm que ser de mulheres. Elas têm ocupado um bom espaço na política, mas ainda estão muito longe de somar um número grande de candidatas e, mais que isso, são menos ainda as que têm chances reais de se eleger. Com todas essas dificuldades pela frente, as lideranças partidárias e os possíveis candidatos quebram a cabeça, tentando achar soluções viáveis. O quadro pode fazer com que alguns nomes quentes na corrida possam até ficar sem partido, porque os demais candidatos não querem apenas servir de escada para os bons de voto. Além disso, acordos antes parecendo impossíveis, começam a se tornar viáveis, pelo menos nas conversas preliminares. Um deles: MDB e PSDB podem fechar um acordo nacional, que teria repercussão em Rondônia. Ou seja, Confúcio Moura, Raupp e Lúcio Mosquini poderiam estar ao lado de Hildon Chaves, Mariana e Maurício Carvalho e outros nomes menos conhecidos do tucanato. Vai acontecer? Ninguém sabe ainda.

VEM AÍ UM PACOTAÇO DE NOMES CONHECIDOS E ESTREANTES, NA CORRIDA PELO CONGRESSO

Da atual bancada, seis vão buscar a reeleição e dois (Jaqueline Cassol e Léo Moraes), disputarão outros cargos. Afora isso, vêm aí um pacotaço de nomes viáveis, alguns mais conhecidos, outros estreando na política.  Entre estes, pode-se citar, caso opte pela Câmara, o poderoso Jesualdo Pires, campeão de votos em Ji-Paraná, cidade que governou com sucesso por dois mandatos. Também de lá vem o empresário do agronegócio, o bolsonarista Bruno Scheid. Lindomar Garçon e Luiz Cláudio da Agricultura serão candidatos novamente. Querem voltar ao Congresso. O casal Raupp (Valdir e Marinha), ainda está  decidindo se participa ou não do pleito. O secretário de saúde, Fernando Máximo, citado em várias pesquisas, continua repetindo que não será candidato. Mas…De Porto Velho, ainda, o jovem advogado Breno Mendes já se lançou como postulante a uma das oito cadeiras da Câmara. Podem surgir ainda Cristiane Lopes, Léo Fachin e o secretário estadual de Agricultura, Evandro Padovani. Lucas Follador, Rosária Helena e pelo menos um dos representantes da família Donadon, também, podem estar na luta. Não se pode esquecer de Zequinha Araújo, que está voltando…Em breve, o quadro se esclarecerá.

UM DEPOIMENTO PARA DESEJAR UM 2022 MUITO MELHOR DO QUE O ANO QUE TERMINOU

Comentário /mensagem do jornalista Sérgio Pires, desejando um Feliz Ano Novo a todos os seus amigos, ouvintes da Rádio Parecis FM; telespectadores da SICTV/Record e leitores do Blog Opinião de Primeira: “Neste último comentário que faço neste ano de 2021, para o programa Alerta Geral e já falando no Ano Novo, um episódio que me envolveu pessoalmente, neste final de ano, de certa forma sintetiza o que a gente pode esperar de coisas boas para o ano que chega, pelo menos para aqueles que tem algum otimismo e que acham que foi ruim este ano que está terminando e, mais que isso, muito problemático. A história, em resumo, é a seguinte: fui numa empresa aqui em Porto Velho, para fazer um conserto no meu computador, a empresa ASAFE, dos meus amigos e quando estava saindo tropecei na calçada e caí, daquele jeito que só os velhos caem. Eu implodi na calçada! Meu computador ficou de um lado, meus chinelos de outro; um pouco de sangue no chão, meu dedão machucado, o joelho machucado, o braço doendo. E lá estava eu, estirado na calçada e tentando entender o que aconteceu. E por que faço a ligação deste pequeno acidente pessoal, com o ano de 2022? Porque ele foi sintomático pra mim. Pessoas desconhecidas e os meus amigos que estavam próximos, vieram correndo me socorrer. Me levantaram, preocupados, mesmo que todos sentiram que não era nada mais grave. Eles estavam me levantando e me ajudando e eu pensando exatamente neste comentário. O episódio me deu um pouco de alento, sobre o futuro! Que bom que a gente tem amigos! Que bom que a gente tem alguém que nos levanta quando a gente cai. Esta é uma modesta, mas sincera mensagem que deixo para todos os ouvintes, telespectadores e amigos para 2022. Quando alguém perto da gente cair, corramos para levantá-lo. Quando cairmos, torçamos para que nossos amigos nos levantem. E por isso, então, resumo este quadro que vivi, desejando a todos vocês, meus colegas do Grupo Imagem de Comunicação, aos ouvintes e telespectadores, um Feliz 2022! Eu seja um ano em que uns vão ajudar os outros, como me ajudaram neste quase fim de 2021!

DESONERAÇÃO ALIVIA EMPRESAS E FACILITA O EMPREGO. ELA VALE ATÉ 2023

O último dia de 2021 trouxe um alívio para o empresariado brasileiro. Depois de atrasos, confusões, pressões de todos os lados, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a prorrogação, até o final de 2023, ou seja, por dois anos, a desoneração da folha de pagamento das empresas de 17 setores da economia, exatamente aquelas que mais geram empregos no Brasil. A desoneração permite às empresas substituir a contribuição previdenciária, de 20  por cento sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%. O texto aprovado no Congresso abrange os setores de indústria têxtil, calçados, máquinas e equipamentos, proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário, entre outros. Foi um avanço a manutenção da desoneração, na medida que alivia a pressão sobre os cofres das empresas e abre a perspectivas para a recuperação do emprego. A volta ao trabalho de quase 2 milhões de brasileiros, nos últimos três, aponta que as decisões da economia, ao menos neste quesito, foram positivas. Tomara que continue assim.

ROCHA DESTACA REVITALIZAÇÃO DO TUDO AQUI DE ARIQUEMES E DIZ QUE ATENDEU PEDIDO DE UMA MORADORA

O governador postou nas redes sociais comentário sobre uma obra que ele considera importante para Ariquemes e o Vale do Jamari. Relatou que decidiu investir na revitalização do “Tudo Aqui!, naquela cidade, a partir de um pedido de uma senhora, que reclamou a ele não só as más condições de atendimento do local, como também das dificuldades de conseguir um documento. O texto de Rocha: “Antes e depois do novo “Tudo Aqui”, localizado em Ariquemes, que garantirá mais acessibilidade no atendimento para todo o vale do Jamari. Mais uma obra dos rondonienses para os rondonienses. Em 2019, na cidade de Ariquemes, falei com uma senhora que enfrentava muita dificuldade na emissão da segunda via da CNH. Pode parecer algo simples, pois deveria ser. Mas não era. Devido à falta de uma estrutura digna e centralizada, a população local era submetida a burocracias desnecessárias na busca dos serviços públicos básicos. O novo “Tudo Aqui” foi estabelecido graças à boa administração financeira, permitindo um investimento superior a 400 mil reais numa obra que agora centraliza diversos setores públicos para agilizar, desburocratizar e tornar tudo mais simples e acessível”.

PERGUNTINHAS

O que você faria se recebesse uma “bolada” de 212 dólares? Com este valor do novo salário mínimo (1.212 reais) que os brasileiros pobres vão receber a partir deste domingo, como suprir as necessidades mínimas e ter uma vida digna?

sicoob

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