Emiliana de Souza Oliveira, de 73 anos / Foto: Divulgação

O caso da pioneira de Machadinho do Oeste, Emiliana de Souza Oliveira, de 73 anos, que corre risco de morte, repercute no Estado e comprova a fragilidade das ações no setor de saúde pública em Rondônia.

Mesmo com uma decisão judicial determinando leito de UTI, o Município de Machadinho e o Estado demoraram e a situação resultou em complicações de saúde na aposentada, que se encontra internada, desde a noite de segunda-feira, 3, no hospital particular Monte Sinai, em Ariquemes.

A reportagem do Extra de Rondônia acompanha o caso. Na manhã desta quarta-feira, 5, o site entrevistou o eletricista Izael Teodoro de Oliveira, filho de Emiliana. Ele informou que o quadro de saúde de sua mãe é gravíssimo. “A maior parte dos órgãos parou de funcionar e pediram para orar. Só por Deus agora. Fomos informados que se minha mãe Chegasse na UTI mais cedo, quem sabe ela poderia viver mais. Ou seja, demoraram tirar minha mãe do hospital de Machadinho do Oeste”, observa.

O Extra de Rondônia também entrevistou o secretário municipal de saúde de Machadinho do Oeste, Edson Casarão da Silva. Ele afirmou que o Município fez de tudo para tentar conseguir uma vaga de UTI para a aposentada. “A paciente passou por três médicos e entramos em contato com várias autoridades, como o secretário estadual de saúde, Fernando Máximo, pedindo pelo amor de Deus uma vaga em UTI. A regulação e liberação de UTI é do Estado. Entendemos que existe uma fila grande para UTI. Mesmo com a liminar, a vaga de UTI demorou. Reforçamos que o Município agiu e fez a sua parte”, disse o titular da saúde.

O CASO

O Juiz de Direito Luiz Marcelo Batista da Silva deferiu, às 10h56 de segunda-feira, 3, liminar e fixou prazo de duas horas para que o Município e o Estado de Rondônia disponibilizem um leito de UTI para Emiliana. O que só aconteceu por volta das 18h do mesmo dia (leia mais AQUI).

 

sicoob

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