A primeira sessão do ano na Câmara de Vilhena, realizada na manhã desta quinta-feira, 13, de forma extraordinária, levou inúmeros servidores municipais a acompanhar os trabalhos legislativos.
O motivo: a votação do projeto de Lei nº 6.294/2022, aprovado em plenário, que dispõe sobre a concessão de bonificação extraordinária aos servidores públicos municipais.
Contudo, os parlamentares também analisaram Emenda Modificativa, de autoria do vereador Ronildo Macedo (PV), sugerindo a concessão do equivalente a 50% de um salário-base aos servidores da Educação. Ela foi rejeitada com a justificativa de que os educadores já receberam no final de 2021, recurso relativo ao Fundeb, que é federal (leia mais AQUI).
Ao debater os assuntos, o vereador Dhonatan Pagani (PSDB) se manifestou favorável ao projeto nº 6.294/2022, e contrário à Emenda Modificativa, mas fez ponderações devido à desinformação – segundo ele – gerada por membros do Executivo que “ficam pulando e nutrindo o ódio” e que existem pessoas específicas que ficam movimentando e articulando o caos.
O parlamentar também afirmou que Vilhena deixou de aplicar R$ 40 milhões em 2021. Sobre a Emenda Modificativa, ele disse que o prefeito poderia, se quiser, simplesmente vetar e chamou Eduardo Japonês de infantil.
“Teve aumento do IPTU, ISS e outros tributos municipais. Ou seja: tem dinheiro em caixa. A briga nunca deveria ser para ‘fulano’ não receber, e sim para todo mundo ganhar. Vilhena, proporcionalmente, tem a maior arrecadação de Rondônia. Mas há uma força que deturpa as informações: colocaram o professor contra o servidor, e o servidor contra o professor. Existem pessoas específicas que ficam movimentando e articulando o caos. A Emenda apresentada não obriga o Executivo a pagar. Se o prefeito quiser vetar só a Emenda, ele pode vetar. Se ele falou que vai vetar todo o projeto, aí ele é infantil, porque pode vetar só a Emenda. Aí está querendo jogar um contra o outro. Está querendo colocar fogo dentro do parquinho, já que ele pode vetar só a Emenda. Na minha opinião, todos os servidores têm que receber. Só que alguns membros do Poder Executivo ficam pulando e nutrindo o ódio”, observa.