O senador Marcos Rogério, que de uns dias para cá está tentando assumir papel de protagonista entre as correntes bolsonaristas do Estado de Rondônia com relação às eleições deste ano, revelou em conversa com o Extra de Rondônia que o grupo político do qual faz parte enfrentará uma disputa interna para definir quem será o candidato a senador pelo time em outubro próximo.
Isso porque a aliança, que conta com participação do PL e do PSD, dispõe de dois nomes para concorrer ao Senado Federal: um que já vinha sendo trabalhado há muito tempo e o outro que chega agora no grupo, meio que “ungido” por Jair Bolsonaro. Os nomes em questão são os do ex-senador Expedito Junior e o do empresário Jaime Bagattoli, respectivamente.
Marcos Rogério afirmou ter explicado ao vilhenense a complexidade da questão, e a solução encontrada para acomodar as pretensões é a realização de uma pesquisa de opinião pública para aferir quem está mais bem cotado perante a população para confirmar o pré-candidato que vai às convenções.
Caso o vencedor da sondagem interna seja Expedito, Jaime teria garantida uma vaga na nonimata que o grupo está formando a fim de tentar conquistar cadeiras na Câmara do Deputados.
Se o vencedor for Bagattoli, aí Expedito estaria fora da disputa eleitoral deste ano, posto que seu filho Expedito Netto deve concorrer à reeleição para deputado federal.
Uma coisa que chama atenção neste arranjo interno é que em momento algum Marcos Rogério citou o nome de Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente cujo nome foi lançado na disputa ao Senado por Rondônia na semana passada (leia mais AQUI).