Missão significa o propósito de existir, das empresas. Visão é a perspectiva que a empresa tem de como vai percorrer o caminho à sua frente.
Valores são os ideais de atitude, comportamento e resultados que devem estar presentes nos colaboradores, bem como nas relações da empresa com seus clientes, fornecedores e parceiros.
É comum encontrar, na sala de entrada de muitas firmas, um quadro contendo a definição destes três conceitos. São palavras bonitas e agradáveis; querendo ser simpática ao público; desejando demonstrar sabedoria e foco nos seus propósitos.
Contudo, bem poucas são as firmas que pararam, analisaram e decidiram, com critério, a definição adequada de sua missão; que escolheram os termos apropriados para expressar a visão de encarar o mercado em que atuam; redigir com clareza, precisão e prioridade, seus valores fundamentais para ser uma vencedora.
Quando se faz uma decisão dessas, é porque um rumo foi determinado; é porque agora a empresa tem uma visão perfeita do que deseja alcançar; é porque os valores escolhidos se identificam com o perfil da empresa.
Sempre que é feita uma definição dessas, descobre-se que certas coisas requeriam mudanças. Esta tomada de decisão traz consigo transformações internas e fixação de novos parâmetros. Em outras palavras, esta é uma oportunidade de rever sua estratégia operacional.
Sei de uma multinacional que há alguns anos reuniu num hotel sua direção, gerentes e supervisores, os quais só sairiam de lá após a definição de sua missão, visão e valores. Admiro essa postura empresarial. Para eles, tal definição era algo prioritário e urgente, a despeito dos custos envolvidos. É assim na sua firma? Existe a compreensão de que a ausência desta definição, retira-lhe o foco, desorganiza a firma e enfraquece suas vendas?
O grande desafio das organizações é difundir os três conceitos pelos seus colaboradores; é educá-los para as implicações daí decorrentes; é sua absorção plena; é impregná-los com o conteúdo destas palavras. Seria uma tolice exibir uma fotografia da empresa ao público, que não correspondesse à realidade.
O mesmo problema sob um outro ângulo. Alguém já disse que o ativo mais valioso de uma empresa é sua carteira de clientes. A maioria das organizações pode até afirmar isso. Contudo, difícil mesmo é desenvolver posturas compatíveis e o envolvimento dos colaboradores.
Este é um tempo de desafios e de novas posturas. Este é um tempo no qual a imagem da empresa não se constrói apenas com palavras. Este é um tempo no qual os clientes, com um rápido olhar, penetram o âmago de nossas organizações. Felizes são os competentes, visionários e inovadores, porque estão preparados para os novos tempos e as dificuldades crescentes.
Quanto àqueles que estão despreparados, que são superficiais e vazios, por certo ficarão pelo caminho. Que nossa competência ande de mãos dadas com a fé.