Na manhã desta terça-feira, 8, a Câmara de Vilhena realizou a 1ª sessão ordinária do ano.
Vários projetos de leis foram apenas lidos e apenas dois, solicitados pelo prefeito em regime de urgência, foram aprovados em plenário,
Contudo, um dos assuntos que gerou polêmica foi o ofício enviado pelo Executivo solicitando dilação de prazo, de 90 dias, ao requerimento feito em dezembro do ano passado pelo presidente do Legislativo, Ronildo Macedo (PV). A dilação foi aprovada, mas, antes, teve discussão dos parlamentares.
Macedo iniciou os comentários sobre o assunto dizer que “Vilhena vive e passa por um momento de ditadura”. Ele justificou a questão, analisando que o prefeito Eduardo Japonês não respeita o trabalho dos vereadores e quem questionar as ações da prefeitura é visto como adversário. “Nunca na minha vida vi isso. O Executivo trata o Legislativo como se fosse nada. O vereador que ousar fazer um requerimento é visto como adversário político. Não posso ir numa secretaria municipal que parece que sou um leproso. Eles falam por aí que pedi portarias, mas quero que provem se alguma vez pedi alguma coisa. Ao contrário: ajudei a eleger o prefeito, mas ele preferiu formar um grupo com adversários. É lamentável”, disse.
Por sua vez, o vereador Dhonatan Pagani (PSDB) afirmou que o Executivo vê como um vilão o vereador que faz um requerimento. Para ele, o prefeito incorre em perda de mandato devido a uma série de improbidades e irregularidades, por não respeitar a legislação. “Que isso sirva como reflexão”, encerrou o parlamentar.