Sessão ordinária realizada na manhã desta terça-feira, 15, em Vilhena / Foto: Extra de Rondônia

Na sessão ordinária desta terça-feira, 15, o vereador Dhonatan Pagani (PSDB) voltou a comentar os problemas no município, como o caso da reforma paralisada do posto de saúde do bairro Cristo Rei, e garantiu que há R$ 71 milhões “mofando” nos cofres da prefeitura de Vilhena.

Para ele, os problemas “são frutos de uma falta de gestão nítida, completa e absoluta”.

Ele analisou os projetos de Leis nº 6.299/22 e nº 6.302/21 que contam com relatórios financeiros emitidos pela Prefeitura de Vilhena que apontam aproximadamente R$ 71.6 milhões que não foram utilizados em 2021.  “Tem R$ 71 milhões mofando nos cofres da prefeitura. Quando você foi cobrar algo, lembre desse recurso. Fora esse, ainda teremos as arrecadações do ano assim como os repasses. Nosso orçamento irá beirar R$ 400 milhões, mas Japonês ainda insiste em dizer que não tem dinheiro para pagar professor”, desabafou.

De acordo com ele, a prefeitura está lotada de gente para fazer politicagem e o prefeito tem dificuldade para montar uma equipe profissional nas pastas. “A prefeitura está lotada de gente para fazer politicagem. A secretaria municipal de agricultura trocou de titular cinco vezes em um ano. A Saúde já trocou quatro. A Educação, também, no mandato do Japonês, já trocou umas cinco vezes.  Ele tem dificuldade de formar equipe, dificuldade de gerir dinheiro, dificuldade de colocar a coisa pra rodar”, argumenta.

Pagani explicou que o papel do vereador é fiscalizar, o que faz desde o início do seu mandato, citando como exemplo os recursos do Fundeb destinado aos educadores que gerou polêmica no final de 2021 (leia mais AQUI). “Falaram que não tinha dinheiro, mas, depois, fiscalizamos, e tinha. É muita coisa que precisamos trazer à tona. Esse é o nosso papel, para que você não seja enganado. Esse é o papel do vereador: fiscalizar de verdade”, observou.

Ainda, na sessão, o vereador comentou o que chamou de “desrespeito do Executivo” com relação à demora nas respostas dos requerimentos apresentados na Casa de Leis. “A partir de agora, não vou ficar implorando por informações. A prefeitura não respondeu, vou utilizar de todos os mecanismos legislativos e judiciais para garantir que as respostas cheguem. Já fui muito paciente. Esperei quatro meses para receber uma resposta. Agora, demorou 30 dias, vou protocolar uma CPI. Esse aqui é um recado ao prefeito, para parar de fazer o que está fazendo com o Poder Legislativo”, encerrou.

 

sicoob

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