Trabalhar numa empresa é algo prazeroso e apaixonante, na medida em que somos convidados a penetrar no seu âmago, conhecer seus segredos, envolver-se nos seus problemas e poder influenciá-la através de atitudes e posturas.
Estudar a competitividade empresarial é algo cativante porque seus horizontes são infindáveis; porque resultados superiores podem ser alcançados se formos sábios e eficientes. Adicionalmente, a competência separa os melhores dos mais fracos.
A gestão de pessoas é uma arte e nem todos estão aptos a desenvolvê-la. Equilibrar receitas com lucratividade e com giro adequado de estoques é trabalhoso, porém quando alcançada, evidencia que o esforço despendido valeu a pena. Elevar o giro dos ativos sem prejuízo do retorno do investimento, explora até onde vai nossa capacidade de inovar com profissionalismo.
Este mês fui chamado a fazer o diagnóstico empresarial de uma empresa, compreendendo: 1.-A situação econômica e financeira; 2.-Identificação dos problemas mais urgentes e suas possíveis soluções; 3.-Planejar as receitas, custos, despesas e resultados dos próximos três meses; 4.-Avaliação do fluxo de caixa, capital de giro e endividamento.
Bom seria se todas as empresas pudessem fazer um diagnóstico desses, uma vez por semestre. Este exercício abre a mente dos empresários, aprimora nossa visão e identifica os caminhos diante de seus maiores e mais urgentes problemas.
Simular diferentes cenários econômicos, projetar distintos níveis de produção/vendas e manter o crescimento dos negócios mesmo diante de uma estagnação econômica é um desafio significativo para qualquer administrador.
Privilegiados são aqueles que têm acesso aos grandes números; que acompanham as lutas internas para fazer as empresas continuar operando a despeito das oscilações mercadológicas; são os que têm de enfrentar a agressividade diária dos competidores.
Por outro lado, há vários exemplos de organizações que se aproveitaram das crises para crescer; para expandir sua participação no mercado; para se consolidar diante de seus concorrentes.
Ideias, criatividade e ousadia são poderosas ferramentas gerenciais na atual conjuntura. Envolva as pessoas nesse processo. Diante da crise reaja; não tenha medo de errar nas coisas pequenas.
Empresas são seres vivos, que podem ser estimuladas e produtivas, ou então deprimidas e estagnadas, segundo a visão e ações de seus gestores.
A experiência tem me ensinado que os empresários e administradores que possuem conteúdo, fé, bem como a convicção de que empreender está no seu DNA, tendem a ser bem sucedidos. Por outro lado, os que não possuem estes atributos irão encontrar sérias dificuldades para se manter vivos e ativos. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.