Na manhã desta quarta-feira, 13, os Residentes de Vilhena realizaram uma paralização em frente Secretaria Municipal de Saúde (Semus), no paço municipal.
O intuito foi que a gestão possa observar as deficiências que os profissionais enfrentam no cenário prático da saúde.
Durante a paralização, um representante da Saúde se reuniu com o grupo para buscar soluções. A reportagem do Extra de Rondônia foi solicitada e acompanhou o caso.
“Foi uma conversa muito boa. Estamos torcendo para que esse cenário realmente mude, mas foi a primeira vez que nos ouviram realmente. Ficamos felizes por essa reunião”, disse Ariadne Vargas, residente de enfermagem.
A principal reclamação do grupo é com relação à ausência de um Centro Acadêmico e a falta de tutor/preceptor. “Estamos trabalhando e aprendendo ao mesmo tempo. O Centro Acadêmico é imprescindível para nós, desde uma impressora, um computador para uma pesquisa, até para elaboração de artigos, de projetos. O Centro tem que existir para a gente. Já falta de tutor/preceptor é o pior: o tutor coordena as profissões, criando avaliações, participa do projeto; o preceptor tem que estar com a gente no cenário, no dia-a-dia, acompanhando todos. Estamos reclamando a ausência desses dois atores efetivamente, porque existem para algumas pessoas no papel, mas, para outras profissionais, não existe”, informou Vera Lúcia, psicóloga residente.
“A saúde está sucateada. Isso não é novidade para ninguém. Mas, a questão da residência e a maneira que ela está sendo feita, não dá mais para sustentar. Queremos apenas o mínimo que a legislação pede”, completou.
>>> LEIA, ABAIXO, A CARTA ABERTA DOS RESIDENTES:
CARTA RESIDENTES DE VILHENA PDF