Coleta de testes de covid-19 / Foto: Divulgação

Importante ação desenvolvida pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), o recolhimento de amostras para diagnóstico da covid-19, contabilizou no mês de março de 2022, quando completou exatos dois anos de pandemia, 133.172 amostras coletadas, garantindo o diagnóstico padrão ouro realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), em Porto Velho.

No dia 25 de março, após ser publicada Nota Técnica, a Agevisa informou a redução da coleta de amostras, tendo em vista a diminuição de casos graves da covid-19 e utilização de Teste Rápido para detecção do coronavírus, por parte dos municípios. Mas, para registrar a relevância desta ação, a Agevisa elaborou uma matéria especial com o depoimento de profissionais da área da Saúde, que contribuíram com o recolhimento das amostras, em todo o Estado.

No período de dois anos foram realizadas 362 viagens para coleta das amostras envolvendo profissionais de diversos órgãos, como Agevisa, Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, por meio das Regionais de Saúde e prefeituras municipais dos 52 municípios rondonienses.

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, ressalta a relevância deste trabalho, desenvolvido com empenho e assiduidade por parte das equipes da agência.

REGIONAL DE ARIQUEMES

A gerente regional de saúde do município de Ariquemes, Rosecleia da Silva, endossa as palavras do diretor: “A Agevisa está de parabéns, no sentido de organizar essa logística, tendo em vista que os municípios não precisaram se deslocar até Porto Velho para entregar os testes. Esse papel foi recebido com grande valia. Nós, enquanto Gerência Regional replicamos a ação, prestando apoio aos municípios buscando receber em tempo hábil as amostras”, resume.

REGIONAL DE CACOAL

Na Regional de Cacoal, Rita de Cássia Passarelo e Dalva Chader, também falaram sobre o trabalho de coleta das amostras: “É muito bom, porque você sabia que os municípios trariam as amostras e no dia certo, na data certa era enviado para Porto Velho, para o Lacen examinar. Tínhamos a certeza que as amostras não ficariam paradas na Regional”, pontua Rita de Cássia Passarelo.

Ela define ainda que o exame como o destino certo, facilitando a vinda da resposta, seja, ela negativa ou positiva, o mais rápido possível. “A pessoa quando está doente está precisando de ajuda e a pronta resposta cumpre em partes essa função, porque a partir do resultado o paciente estará pronto para ser tratado, ter alta do hospital se estiver internado, ou se tiver em sua casa, voltar aos seus afazeres. Temos o maior respeito por isso”.

Dalva Chader fala sobre a integração das equipes em manipular as amostras até que cheguem ao Lacen. “Nossa Regional é pequena, mas temos ótimos técnicos, profissionais muito responsáveis. A gente tem certeza que esse material está sendo armazenado como deve ser e está sendo enviado para Porto Velho com a maior seriedade. Temos essa tranquilidade”, acrescenta.

As técnicas ressaltam, também, o apoio para trabalhos técnicos que as equipes proporcionam. “Se a gente tem alguma coisa para enviar para a Capital, além da coleta da covid-19, as equipes da Agevisa tem o maior prazer em nos atender; nunca foi extraviado nada. As amostras da covid-19, sempre chegaram bem, sem faltar, sem trocar. A maior gratidão que tenho é que somos compostos por uma rede, a gente não fez nada sozinho. Somos uma equipe, muito engrenada e todo mundo trabalhou bastante”, reitera Rita de Cássia.

REGIONAL DE VILHENA

O gerente regional de Saúde da Sesau de Vilhena, Sérgio Souza Matos, explica como foi realizada a dinâmica no município. “Houve uma verdadeira integração entre Estado e municípios na coleta das amostras: as equipes da Agevisa ficavam aqui um dia inteiro recebendo as amostras das localidades. As cidades, por sua vez, ligavam e agendavam o horário para vir entregar e a equipe ficava à disposição nesses horários. Alguns agendavam 7 horas, outros meio-dia, outros 16h e até 18 horas, ou seja, não havia horário definido, mas a equipe estava sempre à disposição. Então só temos a agradecer, porque para o diagnóstico dos testes, a única despesa que o município teve foi com o transporte dos materiais de sua cidade até a Regional de Saúde de Vilhena, o restante foi tudo por conta do Governo de Rondônia”, pontua.

REGIONAL DE ROLIM DE MOURA

Salete Guiller e Nerdilei Pereira, da Regional de Saúde de Rolim de Moura, explicaram que a dinâmica de recebimento das amostras foi a seguinte: os municípios levavam o material à Regional de segunda a domingo. De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, e no período da tarde, das 16h às 17h de segunda a domingo, independente de ser feriado.

“Todas as amostras passam pela Regional, as documentações são conferidas, amostras recebidas, armazenadas, temperatura monitorada (dever ser entre 2 e 8 graus celsius), e depois encaminhada ao Lacen, com a equipe de Porto Velho. Depois que sai da Regional, o tempo médio de resposta é de 48 horas”, explica Salete Guiller.

A gerente regional, Nerdilei Pereira, diz que a dinâmica do trabalho propiciou fortalecimento de laços com os municípios e até foi criado um grupo de WhatsApp só para o recebimento das amostras. “Às vezes o pessoal de Porto Velho estava aqui para levar as amostras e alguns municípios, mais distantes, como exemplo Seringueiras ou Parecis, tinham o risco de atrasar, mas iam avisando no grupo e as equipes aguardavam. Fortalecemos a amizade profissional e as equipes que recebem as amostras perceberam essa integração e também fazem parte deste bom relacionamento”.

REGIONAL DE JI-PARANÁ

O gerente Regional de Ji-Paraná, Alexandre Mates Tavares,  explica a dinâmica e até mesmo sofrimento enfrentado por algumas cidades para a entrega das amostras. Nosso trabalho foi desenvolvido assim: os municípios geralmente coletam à noite, outros bem cedo para chegar em tempo hábil. Geralmente as amostras começavam a chegar a partir das 8h da manhã, dependendo da distância das localidades. Temos, por exemplo, o município de Vale do Anari, que é bem distante e dele recebíamos até às 11h. O empenho das cidades sempre foi muito grande e importante para que as amostras pudessem chegar a tempo e a população tivesse o resultado em mãos o mais rápido possível”, destacou.

A secretária da Comissão Intergestores Regional, Carla Shutz, que também atua na Regional de Ji-Paraná complementa ressaltando o trabalho em equipe: “Tivemos dias difíceis. Aos finais de semana, por exemplo, trabalhava somente uma pessoa, que tinha que dar conta de receber os documentos, conferir, receber as amostras, checar amostra por amostra e armazenar. Quando a equipe da Agevisa estava em trânsito ia avisando, enquanto preparávamos a caixa para ser recolhida. Foi um trabalho árduo; trabalhamos intensamente, muitas vezes bem cansados, ainda assim, quando encerrava o expediente, se algum município precisasse de ajuda, continuávamos trabalhando”.

LONGAS DISTÂNCIAS

Alexandre Mates Tavares detalhou como foi a logística para municípios distantes como Costa Marques. “Era uma luta porque eles têm que coletar no fim do dia, sair muito cedo com as amostras para chegar aqui em tempo hábil, se não tiver nenhuma intercorrência na estrada. Quando eles têm alguma intercorrência, entravam em contato e a equipe da Agevisa aguardava. Tudo para não perder as amostras. E assim também foi com Vale do Anari e Theobroma. Foi muito tenso para Costa Marques e São Francisco, mas conseguimos”, lembra.

E para finalizar, Alexandre Mates Tavares, fala da importância do profissionalismo e integração entre todas as equipes: “Temos uma boa equipe trabalhando. Todos abraçaram a causa. E a equipe do Estado está sempre à disposição; a qualquer hora, qualquer dia, qualquer momento e sempre tem reposta rápida para todos nossos questionamentos”.

A coordenadora estadual das ações da covid-19 na Agevisa Flávia Serrano, resume o desenvolvimento das ações: “Foram dois anos de muita experiência, que vamos levar para o resto da vida. Adquirimos muito conhecimento nessa situação, que muitas vezes a gente acha que sabe e vem um vírus mostrando que a gente tem muito a aprender”, considera. “Mesmo com a diminuição do transporte, as coletas para realização do RT-PCR em todo Estado são necessárias, é por meio dessa técnica que temos a possibilidade de vigilância genômica. Precisamos continuar conhecendo sobre as variantes circulantes em Rondônia”, complementa.

 

sicoob

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