Através de grupo de WhatsApp criado especificamente para debater questões referentes à categoria, servidores municipais questionam a demora na aprovação do projeto que prevê o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e o reajuste de 33,24% para professores e servidores do magistério.
Em 31 de março passado, o prefeito Eduardo Japonês (PSC) liderou uma comitiva que saiu da prefeitura com destino ao prédio da Câmara de Vereadores, onde entregou projeto neste sentido. “É um sonho de décadas. Como prometido, está protocolado na Câmara e, em breve, entrará em vigor”, disse o mandatário municipal na oportunidade (assista ao vídeo abaixo). Porém, dias depois, o projeto foi retirado do Legislativo para “correções”, sem previsão para retornar à Casa de Leis visando sua votação e aprovação (leia mais AQUI e AQUI).
Esta situação incomodou um grupo de servidores que cogita uma greve, que pode ocorrer em 1º de Maio (data em que se comemora o Dia do Trabalhador) para forçar o prefeito a cumprir a promessa com a categoria.
O radialista Júlio César Silva, que acompanha a reivindicações dos servidores municipais e principalmente dos professores, criticou a atitude do prefeito, chamando a entrega do projeto à Câmara de “teatro”. “A tal caminhada que assistimos no vídeo, não é mais que um teatro do prefeito e sua equipe, tentando enganar os servidores. Protocolar um projeto justificando ser um ‘sonho de décadas’ da categoria, para, dias depois, retirar da Câmara justificando correções, é uma enganação. Sua equipe de trabalho é péssima. Ele tem que falar a verdade e parar de mentir à sociedade sobre as questões administrativas do município de Vilhena”, desabafou o comunicador.
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