Delegado José Valney Calixto de Oliveira

Dois envolvidos na morte do delegado José Valney Calixto de Oliveira, ocorrida na noite do dia 24 de julho do ano passado em uma chácara, vão responder o crime em liberdade.

O juiz Áureo Virgílio Queiroz, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho revogou a prisão preventiva de Édipo Teixeira Pereira e expediu contra mandado de prisão para Meyson Vitoriano Auzier, que passarão a usar tornozeleiras eletrônicas.

Permanece ainda a prisão preventiva de outro envolvido, Éricon Fernando Fernandes Guimarães, que também pode ser beneficiado se decidir se apresentar em juízo.

Na decisão, o juiz determina que os acusados cumpram várias medidas, como proibição de frequentar bares, prostíbulos, casas de jogos, ausentarem-se da comarca por mais de quinze dias, sem autorização judicial e recolher-se, todos os dias, em sua casa até 20 horas e sair somente às 6 horas.

Os acusados se envolveram em uma briga com o delegado, que discutia com o gerente de posto de combustível Rafael Simão da Silva, 37 anos. Houve um tiroteio e tanto Calixto como Rafael morreram.

De acordo com o inquérito policial, o delegado, “apesar de ter, supostamente, sido o primeiro a efetuar disparos de arma de fogo -, foi rendido e, depois de dominado, executado com vários tiros na cabeça, sendo que, segundo a perícia, um dos projéteis retirados do corpo do delegado seria de um revólver calibre 38, compatível com a arma apreendida em poder de Édipo”.

O crime

Na noite do crime, o delegado José Valney Calixto de Oliveira, foi até a chácara a convite de um amigo policial civil. Em determinado momento, houve um desentendimento no local por conta de um arremesso de gelo, que atingiu o delegado.

Para apaziguar a situação, José Valney foi embora da chácara na companhia de amigos, mas minutos depois acabou retornando ao local sozinho. Foi nesse momento que houve a troca de tiros, que resultou nas mortes do delegado e do gerente de um posto de combustível.

Segundo a Polícia, o delegado foi morto com quatro tiros na cabeça. Ferido, Rafael Simão chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em uma Policlínica da Zona Leste.

Rafael Simão da Silva também morreu
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