O presidente da Câmara de Vilhena, Ronildo Macedo (Podemos), visitou a redação do Extra de Rondônia na manhã desta sexta-feira, 29, para explicar a luta dos parlamentares na aprovação do projeto de lei que prevê o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), que inclui o reajuste de 33,24% para professores e servidores do magistério, entre outros assuntos.
Acompanhado de Sales Luiz (Diretor Legislativo) e Marciano Cândido (Chefe de Gabinete), Macedo lembrou a entrega do projeto que o prefeito Eduardo Japonês e secretários fizeram em 31 de março, quando o grupo saiu da prefeitura e foi até o prédio do Legislativo.
Vídeo divulgado pela assessoria mostra o mandatário assinando e levando os documentos nas mãos até a Casa de Leis. Contudo, nessa oportunidade, a “entrega” foi apenas simbólica, já que tudo o procedimento administrativo é feito através de e-mail. A promessa era que na tarde desse mesmo dia, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) enviasse os projetos, mas acabou encontrados alguns erros e só foram protocolados em 4 de abril no Legislativo. Porém, já no dia 11, o prefeito solicitou a retirada dos projetos que fazem parte do PCCS, sem previsão de retornar à Casa.
Essa tem sido uma reclamação constante de servidores, já que essa controvérsia promovida pela prefeitura dura mais de 2 anos.
Macedo disse que todos os vereadores são favoráveis à aprovação do projeto que envolve PGM, Saúde, SAAE, Educação, IPMV e todos os demais servidores, participando ativamente na análise e propiciando apontamentos que foram protocolados no Executivo na última quarta-feira, 27 (veja no final da matéria).
O parlamentar informou que um dos apontamentos é referente à redução de quantidade de vagas para médicos, de 115 para 60, uma redução de 55 profissionais. “A pergunta é: porque reduzir médicos num momento em que o setor de saúde pública de Vilhena está em total calamidade pública? Ao contrário, deveria é aumentar o número de médicos”, questionou.
Na área de Educação, Macedo reiterou apoio e cobrança ao reajuste de 33,24% para professores e servidores do magistério, de forma retroativa a partir de 1º de janeiro deste ano. “Foram apontamentos em várias áreas que merecem uma atenção especial do Executivo e exigimos que se faça o mais rápido possível. Vamos olhar com carinho todos os planos que valorizam o servidor público. Mas precisamos que a prefeitura mande à Câmara o projeto. Se ainda não foi votado, é por falta de gestão e planejamento do chefe do Executivo”, ponderou.
Clique AQUI ou no link abaixo para ler o relatório completo de apontamentos feitos pela vereadores e equipe técnica da Câmara sobre o PCCS:
https://sapl.vilhena.ro.leg.br/media/sapl/public/documentoacessorio/2022/2753/relatorio_do_legislativo_-_pccr_geral.pdf