Atualmente, o mundo passa por dificuldade no reconhecimento da sua própria identidade, principalmente os jovens sofrem com esse problema, pois estão sempre ligados às redes sociais que ditam normas e modos de ser e agir.
A mídia é um dos meios de comunicação que mais cobram um determinado padrão de vida, fazendo com que as pessoas alterem suas identidades para se encaixarem em um padrão muitas vezes inalcançável.
Se entrarmos nas redes sociais, conseguimos ver fotos e vídeos em que as pessoas se apresentam perfeitos, pois só mostram a melhor parte de si e, com isso, vem o desejo das outras de serem iguais. Contudo, para se encaixar nele as pessoas acabam anulando suas personalidades. Na série da Netflix “Eu nunca”, essa é a realidade da personagem principal que faz de tudo para se encaixar no padrão imposto e, com isso, acaba perdendo em muitos momentos sua essência. Tudo isso pode causar problemas ainda maiores, como a depressão. O Brasil é o país com o maior registro der depressão da América Latina e um dos causadores dessa realidade é o medo que as pessoas têm em não serem boas o suficiente e acabam se isolando por isso.
Conseguimos observar que as pessoas precisam se autoconhecerem e se aceitarem para conseguirem construir sua própria identidade. Para que isso aconteça, as escolas devem desenvolver projetos que incentivem as crianças e adolescentes a mostrarem seus talentos e habilidades, a fim de que todos consigam entender que ninguém é perfeito e que cada pessoa é boa em alguma coisa. A partir daí, fica mais fácil identificar quais são as coisas que cada um tem mais afinidade. É preciso ouvir as pessoas, não julgá-las e reconhece-las como são ou quem ser para, assim, a identidade seja construída, desenvolvida e não fragilizada.