Foto: divulgação

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa tem desenvolvido ações em parceira com os municípios para controlar os casos de malária no estado de Rondônia. Essas ações já deram resultados, com o controle da endemia no primeiro quadrimestre de 2022.

Nos anos de 2020 e 2021, a coordenação recebeu do Ministério da Saúde, 35 mil mosquiteiros impregnados, que são instalados conforme a apresentação de casos no município. A coordenação também apoiou, de acordo com a Portaria 1.378/2013 , ações de diagnóstico, tratamento, borrifação residual e termonebulização, nos municípios de Cujubim, Machadinho, Candeias do Jamari, Assentamento Thiago em Porto Velho, Guajará-Mirim e Nova Mamoré, na área indígena.

Para receber o apoio técnico da Agevisa, é necessário que o município oficialize a solicitação obedecendo aos critérios estabelecidos conforme Nota Técnica do Ministério da Saúde, nº 07/2012, que são: diagnóstico, tratamento, borrifação residual, instalação de mosquiteiros impregnados, testagem rápida e por fim, a nebulização.

“A Agevisa supervisiona, capacita, orienta a equipe técnica municipal e apoia de forma complementar e suplementar as ações de controle vetorial nos municípios de todo o Estado. Prestamos apoio às regionais de saúde, distribuição de insumos para o controle, sendo antimaláricos e inseticidas, máscaras semi-faciais e faciais completas, capacitações em serviço no Sivep-Malária, e desenvolvemos ações complementares no controle vetorial, quando há a deficiência das Prefeituras nas ações”, reforçou o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.

O titular da Coordenação Estadual de Malária, Valdir França pontuou que o programa inclui ações prioritárias quanto ao diagnóstico e tratamento, “pois o diagnóstico rápido e o tratamento adequado são oportuno; diminui as chances do agravamento do quadro do paciente, controle vetorial. Essas atividades são desenvolvidas rotineiramente pelos municípios”.

DADOS

Rondônia registrou um aumento de menos de 1% nos casos de malária no primeiro quadrimestre do ano, mesmo assim as ações de assistência às cidades são intensas por meio da Coordenação Estadual de Malária da Agevisa.

De acordo com o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica – Sivep-Malária, em que constam as notificações de casos de malária. No ano de 2021 foram registrados 14.359 casos, sendo 13.758 de malária Vivax e 601 casos de malária Falciparum/Mista.

No primeiro quadrimestre de 2021, foram registrados 3.618 casos, sendo 3.477 malária Vivax e 141 casos de malária Falciparum/Mista. Em 2022, no mesmo período, os registros apontam para 3.687 casos, sendo 3.544 malária Vivax e 143 casos de malária Falciparum/Mista.

INSETICIDA

“Para o inseticida ser disponibilizado, é necessário oficializar o pedido por intermédio do município, obedecendo aos critérios estabelecidos, conforme Nota Técnica do Ministério da Saúde, nº 07/2012”, informou o coordenador da malária da Agevisa, Valdir França.

De acordo com a nota, as aplicações de termonebulizacão são realizadas durante três dias consecutivos, com um intervalo de 5 a 7 dias, repetidos por 3 ciclos de 3 aplicações na mesma localidade com alto índice de malária, o objetivo é eliminar o mosquito infectado da localidade e tratar a pessoa doente.

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