O Tribunal Regional Eleitoral definiu a data para o julgamento dos embargos do prefeito Eduardo Japonês (PSC), que foi cassado meses atrás pela Corte, assim como sua companheira de chapa, Patrícia da Glória, sob acusação de crime eleitoral.
O apelo da defesa de Japonês será julgado no próximo dia 25, e desta decisão poderá ficar definida a realização de novas eleições municipais na cidade, o que se ocorrer pode inclusive alterar o cenário local com relação às eleições gerais de outubro.
O julgamento de agora deriva de entendimento da Procuradora Regional Eleitoral Substituta, Gisele Dias de Oliveira, que em parecer publicado abril passado, se manifestou favorável aos Embargos de Declaração proposto pela coligação “Fé e Ação por Vilhena”, no sentido de aclarar contradição identificada no acórdão regional que cassou o mandato do prefeito e vice de Vilhena, Eduardo Japonês e Patrícia da Glória, respectivamente, em 17 de fevereiro passado.
Naquela ocasião, a coligação apontou contradição no acórdão (decisão do julgamento) no caso das eleições municipais, uma vez que, “apesar de constar a convocação de novas eleições no município de Vilhena e ser declinado expressamente no voto que deveria se dar o afastamento após o julgamento do caso pelas instâncias ordinárias, ao final, houve contradição e ou erro material no voto”, assinalando a sigla “TSE” onde deveria constar “TRE/RO”.
Espera-se que agora, com esse julgamento da quarta-feira que vêm, o caso tenha desfecho até mesmo para legitimar a manutenção de Eduardo no cargo ou para que se realize nova eleição municipal majoritária, terminando com o impasse que deixa em dúvida a população acerca da legalidade ou não do pleito de 2.020.