Assembleia geral realizada na noite desta segunda-feira, 23, na sede do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul) em Vilhena, aprovou o início de greve no município já na próxima segunda-feira, 30.
A paralisação das atividades deve-se, conforme informou a entidade, “à cansativa demora e reiteradas promessas no envio dos textos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) à Câmara de Vereadores, por parte da Comissão de Análise da prefeitura de Vilhena”.
Na Assembleia, 159 servidores foram a favor da greve e apenas 9 contrários. Agora, a entidade aguarda os prazos legais de antecedência mínima para iniciar a greve geral, que são de 72 horas para os servidores da saúde e 42 horas para os demais setores.
Na última sexta-feira, servidores municipais foram aos seus locais de trabalho vestidos com alguma peça de roupa na cor preta, como forma de mostrar indignação à demora da prefeitura (leia mais AQUI).
Ainda, na reunião, a entidade informou que o prefeito fez nova “promessa” de enviar os textos do PCCS à Câmara nessa quarta-feira, 25. Caso, realmente, a “promessa” se concretize, a entidade se comprometeu a repassar a informação aos demais servidores.
“MARCHA FICTÍCIA”
A manifestação do Sindsul ocorre após constantes críticas e desfiliação de professores, que acusaram a entidade de não bem representar à categoria.
Wanderley Ricardo, presidente da Sindsul, em 31 de março, fez parte de uma “marcha fictícia”, assim definida pela vereadora Vivian Repessold, com relação à comitiva do prefeito Eduardo Japonês (PSC), que saiu da prefeitura com destino ao prédio da Câmara de Vereadores, onde entregou projeto neste sentido. Porém, no mesmo dia à tarde, o projeto foi retirado do Legislativo para “correções”, sem previsão para retornar à Casa de Leis visando sua votação e aprovação (leia mais AQUI, AQUI e AQUI).