Vereador Dhonatan Pagani em visita à redação do site / Foto: Extra de Rondônia

O vereador Dhonatan Pagani (PODE) está percorrendo a cidade com um carro de som e entregando panfletos, algo que, à primeira vista, pode parecer campanha política, mas na verdade é coisa inédita: ele está prestando contas de seu primeiro ano de mandato em Vilhena.

Em visita à redação do Extra de Rondônia nessa quarta-feira, 25, o parlamentar explicou que havia assumido o compromisso de voltar ao eleitorado regularmente para prestas contas de suas ações, e é isso que está fazendo neste momento, e garante que fará até o final do mandato.

“Demorou um pouco para elaborar este material, que corresponde ao nosso primeiro ano de trabalho. Mas como eu havia prometido, aqui estou fazendo a mesma peregrinação que fiz na campanha, para mostrar ao povo o que o mandato produziu”, comenta.

Dhonatan se comprometeu a fazer o mesmo nos outros anos que tem ainda no mandato e descartou neste momento a pretensão de concorrer às eleições deste ano. “O partido até que sondou neste sentido, mas estou focado no mandato que exerço e na prestação de contas”, afirmou, deixando porém aberta a possibilidade de mudar de posicionamento, “se esta for a vontade do eleitorado”.

Sobre suas ações parlamentares, Pagani destacou a Lei de Liberdade Econômica, que na verdade trata-se da regulamentação de uma lei federal que promova a dispensa de exigência de Alvará de Funcionamento para cerca de 300 atividades econômicas, e desburocratiza a abertura de pequenas e microempresas.

“Esta ação causa tremendo impacto positivo na economia local, oferece alternativa de geração de renda e de criação de vagas no mercado de trabalho”, explica.

Sobre seu posicionamento com relação ao prefeito Eduardo Japonês (PSC), o vereador não se considera oposição, mas sim “independente”. No entanto, não se incomoda de ser classificado como “do contra”.

“Apesar de ser considerado oposição ferrenha, dos mais de 200 projetos que o Executivo encaminhou ao Parlamento, votei apenas uma vez contrário e me abstive em outra ocasião. Porém, sou um fiscalizador atento e cumpro com muito esmero esta função de meu cargo”, afirma.

Ele considera que Eduardo “não é um bom prefeito”, e entre as falhas na gestão aponta problemas nas secretarias de Planejamento e Saúde. “No caso da primeira, as falhas e incompetência prejudicaram demais o setor da construção civil, prejudicando empreendedores e a cidade em geral. No caso da Saúde, todo mundo sabe o problemão que o setor enfrenta”, destacou.

CASSAÇÃO DO PREFEITO

Finalizando, Dhonatan diz lamentar o impasse judicial que coloca em xeque o mandato do atual prefeito e da vice-prefeita, situação que, em seu ponto de vista, prejudica muito o município.

“Para uma boa administração é preciso haver voz de comando aliada a presença de comando, e este impasse faz com que o prefeito não disponha deste segundo fator, ou seja, manda mas não é lá muito levado a sério, posto que ninguém sabe se amanhã ele estará ainda no cargo ou não. Isso é ruim para a cidade, para a administração e para ele próprio, e nos deixa nua situação difícil. Afinal de contas, quem vai querer investir numa cidade onde há tal incerteza quanto a quem é o gestor?”, questiona.

Independente disso, Pagani afirma que os vilhenenses podem continuar contando com seu trabalho, dedicação, compromisso com a cidade e transparência em suas ações.

sicoob

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