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Não terá a mesma importância para o país, mas quase! Três dias depois do primeiro turno da eleição deste ano, que escolherá os novos senadores (27), deputados federais (513) e deputados estaduais (1.059) e quais os candidatos à Presidência que irão para o segundo turno, um evento que pode mexer com as estruturas do país será registrado.

Trata-se, nada menos, do que a renovação da concessão da maior rede de Televisão não só do Brasil, mas da América Latina e uma das maiores do mundo.

No dia 5 de outubro próximo, termina o prazo da atual concessão da poderosa Rede Globo, que já foi o melhor e mais respeitado grupo de entretenimento e jornalismo do país, ainda líder de audiência, mas que, nos últimos anos, despencou em audiência e afundou em dívidas.  E quem terá a decisão final, a caneta que assinará a renovação da concessão por mais 15 anos?  Ninguém menos que aquele que é hoje o maior inimigo da emissora: o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Se ele estiver no segundo turno (o que parece ser óbvio), Bolsonaro usará sua caneta para vingar-se ou vai esperar o segundo turno, algumas semanas depois para que, aí sim, se reeleito, assinar o atestado de morte da Rede Globo? Claro que pelos lados do Palácio, enquanto Bolsonaro insinuou várias vezes que não autorizará a renovação, caso a emissora não apresente todos os documentos e negativas de débitos, o que não vai acontecer, a linguagem é que a decisão será “apenas técnica!”. Para se ter ideia só a Receita Federal cobra uma dívida de 180 milhões de reais, de tributos que teriam sido sonegados. Há outros 138 milhões de dívidas com o INSS. E por aí vai!

Bolsonaro vai se vingar? Ora, a sua personalidade deixa claro que ele vai usar todo o seu poder contra a família Marinho e seu poderoso legado. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, tenta enrolar, afirmando na mídia que “a decisão sobre a concessão da Globo será eminentemente técnica. Não haverá decisão política”, como se alguém fosse acreditar nisso. O próprio Faria usa argumentos técnicos, mas, claro, deixa claro que dificilmente a concessão será dada: “quando for dada a entrada do processo, todos os critérios serão técnicos”.

Mas, malandramente, acrescenta: “se estiver tudo OK e quiser renovação, será renovada. Se não estiver tudo OK, não será renovada”. Ou seja, como não estará tudo OK, a guerra entre o governo Bolsonaro e a Globo, uma espécie de governo à parte no país, terá sua batalha decisiva. Vence quem tem o poder de ser a maior emissora do país, líder de audiência em praticamente todos os horários ou quem tem a caneta para tirar o poderoso grupo de comunicação do seu caminho? Saberemos dentro de exatos 108 dias saberemos a resposta…

SEM AUMENTO, PREÇO DA GASOLINA NOS POSTOS CAIRIA ATÉ 60 CENTAVOS. COM O AUMENTO, A REDUÇÃO FICARÁ ENTRE 20 E 43 CENTAVOS

Caso não tivesse sido anunciado mais um aumento na gasolina e o presidente Bolsonaro sancionasse a nova lei que reduz o ICMS nos Estados, o preço do litro, para o consumidor final, em Rondônia, poderia cair em até 60 centavos. Contudo, com o novo reajuste dos 5,18 decididos pela Petrobras, na sexta-feira, surpreendendo o país, o desconto ficará em torno de 43 centavos. Há ainda influência da pauta que o Estado aplicará em relação à gasolina. Se ela não subir muito, a diferença de preço será esta. Se subir, mesmo assim poderá haver uma queda de 20 centavos no preço final. Claro que é um cálculo aproximado, segundo Eduardo Valente, porta-voz do Sindicato dos postos de combustível. Ao comentar o reajuste, Valente lamentou a decisão da Petrobras e reafirma que para os postos, um aumento nos preços é sempre algo negativo, porque diminui o consumo e deixa o comércio prejudicado. Com relação ao óleo diesel, o reajuste de 14,25 por cento poderá causar graves danos ao sistema nacional de transportes e até uma possível greve dos caminhoneiros, citado inclusive em postagens feitas pelo presidente Bolsonaro e críticas do presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, que chegou a dizer que “a Petrobras é inimiga do povo brasileiro”. O rolo do aumento da Petrobras ainda vai longe….

FALTAM 105 DIAS PARA A ESCOLHA DO PRESIDENTE, GOVERNADOR, SENADOR, DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS. CENTENAS SÃO CANDIDATOS

Já para a grande eleição de outubro, faltam 105 dias, a contar deste domingo. Menos da metade de junho, todo julho, agosto e setembro e mais dois dias de outubro. Será no domingo, 2 de outubro, que os rondonienses também irão às urnas para escolher seu Presidente da República e seu Governador (em ambos os casos, tudo leva a crer que haverá segundo turno), seu Senador; seus oito deputados federais e os 24 estaduais. Até o momento, ao menos pela sensação que se tem em todas as regiões do Estado, o atual presidente Jair Bolsonaro tende a chegar muito a frente de Lula. Mas a eleição não é hoje e tudo pode mudar. O mesmo raciocínio vale para a disputa ao Governo, onde a tendência. Neste momento, é que Marcos Rocha e Marcos Rogério têm mais chances de irem à reta final da disputa. Para o Senado, certamente haverá uma das disputas mais acirradas, pelos nomes poderosos da política que estão envolvidos. Mariana Carvalho, Expedito Júnior, Jaqueline Cassol, Jaime Bagattoli, Daniel Pereira, Benedito Alves e Léo Fachin (ainda podem surgir outros), vão correr atrás de cada voto do rondoniense. Só um chegará ao Senado. Para a Câmara Federal, a corrida também será acirrada. Nomes quentes entre os atuais parlamentares (como Lúcio Mosquini, Sílvia Cristina e Expedito Netto, entre outros), querem mais um mandato. Mas, à caça da cadeira deles, estarão pelo menos cerca de 70 postulantes. No caso da Assembleia, aí a coisa complica. Para as 24 vagas (onde, no atual mandato, há nomes quentíssimos, como os de Alex Redano, Laerte Gomes, Jean Oliveira, Jair Montes, Ismael Crispin, Ribamar Araújo e tantos outros), haverá pelo menos outros 20 concorrentes, senão mais ainda. A campanha já está nas ruas, mas as convenções serão só a partir do final de julho e até 5 de agosto.

JAIME BAGATOLLI DIZ QUE É O CANDIDATO DO CORAÇÃO DO PRESIDENTE BOLSONARO E QUE É OPÇÃO “PARA MUDAR A MESMICE NA POLÍTICA”

O megaempresário do agronegócio de Rondônia, Jaime Bagattoli, um dos nomes fortes que estão na disputa pela única vaga ao Senado, em Rondônia, participou, na sexta-feira, durante cerca de uma hora, do programa papo de Redação, com os Dinossauros do Rádio, na Parecis FM. Empolgado, Bagattoli não fugiu das perguntas. Disse que é o candidato do coração de Bolsonaro, de quem diz que é amigo pessoal e apoiador de primeira hora. Aliás, criticou candidatos que agora se dizem apoiadores do Presidente, mas que em 2018 “riam das possibilidades de Bolsonaro se eleger. Sobrou para a deputada Mariana Carvalho, que também concorre ao Senado, a quem Bagattoli diz respeitar muito, mas a quem pergunta: onde estava a Mariana em 2018? Ela sempre foi PSDB e até há bem pouco estava ao lado de João Dória, inimigo do Presidente”. O empresário falou também sobre a crise da gasolina, que pode afetar toda a estrutura de transportes do país; da necessidade de privatização da BR 364; do crescimento do agronegócio e de vários outros temas, caros para Rondônia. Destacou que em Rondônia ninguém quer destruir o meio ambiente e ironizou, dizendo que que é preciso “convocar os ambientalistas do ar condicionado, para virem para o campo, conhecer nossa realidade de perto”. Disse que espera ser o nome escolhido por seu partido, o PL, para oficializar sua candidatura ao Senado e que ele é uma alternativa “para mudar esta mesmice na política, com os mesmos candidatos, em todas as eleições, prometendo as mesmas coisas e nunca as realizando”!

PALAVRA FINAL SOBRE QUEM O PL APOIARÁ AO SENADO NÃO VIRÁ DO DIRETÓRIO REGIONAL, MAS SIM DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

A situação de Bagattoli, contudo, ainda está indefinida. Só na convenção do PL que, como os demais partidos, começa em 28 de julho e vai até 5 de agosto, o caso será definido. Por enquanto, ele luta para cair nas graças do presidente regional, o senador Marcos Rogério e dos demais membros da Executiva do partido, que decidirão sobre o assunto. Marcos Rogério diz que o assunto será definido na hora certa, na convenção, mas tem feito outras afirmações. Se dependesse apenas dele, seu partido apoiaria o candidato do PSD (lançado oficialmente neste sábado, em Cacoal), o ex-senador Expedito Júnior, seu amigo pessoal e parceiro da eleição de 2018. O que se ouve, ainda, é que Bagatela tem pelo menos dois votos importantes dentro do PL, para ser indicado como candidato: os do coronel Chrisóstomo, bolsonarista de primeira hora e da recém chegada deputada Sílvia Cristina. Mas Marcos Rogério, o senador que se destacou na CPI da Covid, por sua competente defesa do governo Bolsonaro, tem outro argumento importante: a palavra final sobre quem terá apoio do PL para o Senado será do presidente da República. Bolsonaro considera tão importante quanto ele mesmo ser reeleito, ter ampla maioria no Senado. Claro que não se fala oficialmente, mas a ideia é conter o STF, que se transformou num braço político da oposição e que só pode ser controlado pelo Senado. Bolsonaro, portanto, dará a última palavra. Bagattoli está na luta, mas ainda sem saber se vai ganhar este primeiro round.

JANONES, O PRESIDENCIÁVEL DO AVANTE, REUNIU GRANDE PÚBLICO NA UNOPAR E OUVIU PEDIDO DE APOIO À LUTA PELA DUPLICAÇÃO DA 364

Um público avaliado em mais de mil pessoas recebeu, na semana passada, o primeiro presidenciável entre os que disputam o comando da Nação, neste ano. O deputado André Janones, mineiro, que já criou confusão com muitos dos seus colegas, quando os chamou de vagabundos e bandidos (depois se desculpou e o caso ficou por isso!), veio a Porto Velho falar sobre seus planos e ouvir seus companheiros do Avante, partido que hoje tem nomes quentes, como o presidente regional Jair Montes, candidato à reeleição; o pecuarista e ex-juiz Léo Fachin, que concorrerá ao Senado e o advogado Breno Mendes, que quer uma vaga à Câmara Federal. No encontro, aplaudido por grande público presente, no auditório da Unopar. O presidenciável veio acompanhado de outro deputado federal, o presidente nacional do Avante, Luis Tibé. Para um partido novo, ainda considerado entre os nanicos, o Avante está bem situado na política rondoniense, embora ainda pequeno em nível de Brasil. Com a candidatura própria ao Palácio do Planalto, ao menos no primeiro turno, as lideranças locais não terão como fazer campanha para Jair Bolsonaro, a quem praticamente todos são aliados. No encontro da Unopar, Jair Montes e o grupo rondoniense apresentaram a Janones algumas reivindicações importantes, a principal delas a necessidade de uma luta intensa pela duplicação da mortal BR 364. Montes também destacou o crescimento econômico do Estado, principalmente do agronegócio. Em nível local, o Avante vai estar na base aliada ao governador Marcos Rocha.

ASSEMBLEIA HOMENAGEIA MARCELO THOMÉ, PRESIDENTE DA FIERO E CRIADOR DO AMAZÔNIA + 21

Uma das maiores lideranças, entre as que mais se destacam, no setor econômico do Estado, será homenageado nesta terça-feira, pela Assembleia Legislativa. Por iniciativa do deputado Ismael Crispin (aliás, um dos parlamentares que teve atuação muito elogiada na atual legislatura e que busca a reeleição), o presidente da Federação das Indústrias do Estado, Marcelo Thomé será agraciado com o título de Cidadão do Estado de Rondônia. A solenidade de entrega do título acontecerá a partir das 14 horas desta terça, no salão de convenções da Fiero, certamente com a presença de grande número de autoridades e convidados. A homenagem, das mais justas, dará o título de cidadania a um líder empresarial que colocou o nome da indústria de Rondônia em outro patamar, não só a destacando nacionalmente, como também em nível internacional. Thomé também ocupa o posto de secretário municipal, comandando a Agência de Desenvolvimento de Porto Velho. É ele, ainda, quem lidera um dos maiores eventos internacionais para debater as questões da Amazônia e seu futuro. Organizado pelo Instituto Amazônia, os debates sobre a região, no Amazônia + 21 se tornaram uma referência mundial em relação às discussões sobre o futuro da nossa floresta e do seu uso em benefício do Planeta.

PARADA GAY VOLTA ÀS RUAS DE SÃO PAULO. NO ÚLTIMO EVENTO PRESENCIAL, EM 2019, ELA REUNIU 3 MILHÕES DE PESSOAS

A esquerda brasileira terá, neste domingo, certamente a maior concentração de apoio desde que foi deflagrada a campanha eleitoral, polarizada entre Lula e Bolsonaro. A edição número 26 da Parada do Orgulho Gay, que se realiza a partir do meio-dia, terá como tema central “Vote com Orgulho, por uma política que representa” e, certamente, será de total apoio ao discurso de Lula e seus seguidores, enquanto os bolsonaristas, no geral, querem distância dos temas ligados ao mundo LGBT. Depois de dois anos ausente das ruas paulistas, por causa da pandemia, pelo menos 19 carros alegóricos farão parte da Parada, que terá a participação de vários artistas. Em vários Estados, onde a Parada do Orgulho Gay é realizada, as marchas diminuíram muito, depois dos cortes de verbas públicas que eram destinadas aos eventos tanto na maior concentração, em São Paulo, quanto em diferentes regiões do país. Para se ter ideia do que significa o público gay para a economia, a última edição presencial, em 2019, representou uma injeção de nada menos do que 403 milhões de reais na economia paulistana e reuniu cerca de três milhões de pessoas. Em Porto Velho e outras cidades rondonienses, a mobilização do público gay para realizar sua parada anual jamais conseguiu reunir um público sequer razoável. Mas em São Paulo e em várias outras cidades do mundo, o Dia da Parada Gay é uma grande festa, com faturamento inacreditável do setor de turismo de todas estas localidades.

PERGUNTINHA

O que você achou do pedido de processo contra Bolsonaro, do PSTF (o Partido do Supremo Tribunal Federal), porque o jornalista Alan dos Santos, exilado nos Estados Unidos, participou de uma motociata em Orlando, na Flórida, liderada pelo Presidente brasileiro?

sicoob

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