De acordo com a escritora Lana Magalhães, a floresta amazônica é considerada a maior floresta tropical do mundo, concentrando uma enorme biodiversidade.
Entretanto, o sistema de produção gradativamente está tornando-a escassa em biodiversidades. Portanto, é válido discutir a concentração no sistema capitalista e a proteção da Amazônia.
O capitalismo possui o maior crédito nas tomadas de decisões dos brasileiros. A ganância dos que têm muito e a dificuldade dos que possuem pouco representam um desequilíbrio. Isso demonstra uma grande concentração na mão de poucos e uma pequena na mão de muitos, o que acaba levando a uma destruição da Amazônia. A razão disso é não haver uma interrupção nas atividades dos cidadãos tanto da classe alta, como da classe baixa, atingindo as áreas de preservação e destruindo tudo. Karl Marx, por seu turno, comenta inclusive que “o capitalismo gera o seu próprio coveiro”.
Além disso, Sêneca, um grande filósofo, considera que se “vivermos em harmonia com as leis da natureza, então nunca seremos pobres”, o que deveras não é efetuado há muito tempo. Em se tratando da proteção da Amazônia, quem deveria desenvolver este papel seriam os cidadãos do país. Mesmo utilizando-a, eles, no entanto, são os que mais agridem as matas e rios. E como se não fosse pouco toda a escassez que já existe, a maioria está vendendo para empresas privatizadas, que acabam deixando os cidadãos do país em uma eterna miséria.
Por estes motivos, é necessário que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), juntamente com o Ministério do Meio Ambiente, ampliem as fiscalizações ambientais e conscientizem os cidadãos por meio de palestras sobre a importância da preservação e das campanhas preservacionistas das florestas e rios. A finalidade dessa ação, portanto, é diminuir a agressão do capitalismo sobre a Amazônia e assegurar vida por mais tempo. Assim, como diz o pensador Rafael Nolêto, “preservar a natureza é a chave para manter o equilíbrio ambiental”.