A semana começa com os preços da soja em alta na Bolsa de Chicago. Perto de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 7,50 e 14 pontos, levando o julho a US$ 16,24 e o agosto a US$ 15,33 por bushel. O setembro operava com US$ 14,56. Farelo e óleo também sobem na manhã desta segunda-feira (27) na CBOT.
Segundo explicam analistas e consultores, o mercado segue dividido entre fundamentos e o macrocenário. De um lado, bolsas e commodities em alta com perspectivas melhores sobre a China, a volta das medidas de flexibilização em algumas cidades e o sentimento de que, mesmo aos poucos, as coisas podem voltar ao normal na nação asiática.
“A cidade de Xangai declarou vitória contra o covid. A cidade ficou em lockdown nível hard por 8 semanas, foi liberada no início desse mês, voltou ao lockdown em alguns distritos, mas agora declarou vitória. As pessoas comentam que já viram esse filme antes, mas os mercados na China reagiram bem”, afirma Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
De outro, os traders seguem atentos e monitorando o desenvolvimento da nova safra norte-americana. O final de semana, de acordo com informações apuradas pelo Grupo Labhoro, foi de boas chuvas sendo registradas em Illinois, leste de Iowa e Minnesota.
“Entretanto, a maioria do Corn Belt e o Meio Oeste, precisam de chuvas no curto prazo. Os índices pluviométricos recebidos nas regiões indicadas variaram de 20 mm a 60 mm. Nesta segunda teremos a divulgação do Crop Progress e, pelo nosso entendimento, deverá acontecer uma redução das condições de milho e soja, entre 1 a 2%, devido a irregularidade das chuvas”, explica o diretor geral da Labhoro, Ginaldo Sousa.
Ainda nesta segunda-feira, atenção ao petróleo – que testa leves altas – e ao dólar, que permanece muito volátil.