Enquanto o quadro da sucessão estadual no Estado parece estar se estabilizando em torno de nomes vinculados a partidos novos ou de pouca tradição na política de Rondônia, há legendas consideradas “grandes” que permanecem indefinidas quanto ao processo, mas que dada a grande representatividade e capilaridade nos Municípios podem acabar se tornando espécie de “fiéis da balança” na definição das candidaturas.
É o caso do MDB e do PDT, partidos com história relevante na política estadual, inclusive com mandatos exercidos à frente do governo de Rondônia e no Senado Federal, bem como com passado relevante em outras esferas de poder e ainda dispondo de grande número de filiados e até mesmo boa representatividade em prefeituras e Câmaras de Vereadores pelo Estado afora.
Com quadros ainda relevantes no contexto político regional, os dois partidos não apresentaram por enquanto pré-candidatos ao governo, tanto como cabeça de chapa ou vice-governador, e tem apenas nomes cotados para disputar ao Senado, no caso das eleições majoritárias, caso do senador Acir Gurgacz, cujo PDT o anuncia como pré-candidato a tentar permanecer no cargo, e o ex-senador emedebista Amir Lando, tido como possível postulante à disputa pelo cargo.
É muito pouco para legendas da tradição que estas siglas dispõem, por isso a expectativa no meio políticos é observar com atenção para lados esses partidos vão optar, posto que tal apoio pode ser fundamental para a disputa eleitoral, podendo inclusive decidir a competição.
Então não é à toa que nenhuma das composições que estão sendo formadas para competir pelos cargos majoritários dispensa dialogar com essas duas legendas, e todos estão ávidos por contar com a estrutura destes partidos para a disputa.
Mesmo um tanto desgastados e necessitando de renovação nos quadros, o MDB e o PDT rondoniense ainda têm peso político e influência para não só eleger deputados estaduais e federais, mas podem ainda serem decisivos na eleição do próximo governo e do próximo senador de Rondônia.