Vereador Paulo Henrique / Foto: Divulgação

Através da assessoria de imprensa da Câmara de Cacoal, o vereador Paulo Henrique (PTB) alertou para possível falta de recursos nos cofres públicos municipais o que pode prejudicar os salários dos servidores municipais.

Ele se refere ao Precatório dos Servidores da Educação (PISINHO) e o Município continuará com o CNPJ negativado.

De acordo com o release, o Tribunal de Justiça (TJ) negou na última terça-feira, 6, o acordo celebrado entre a Prefeitura de Cacoal e o sindicato dos servidores municipais de Cacoal (Sinsemuc), durante a Assembleia Geral, alegando que o Município deve o precatório desde dezembro de 2021 e não arcou com os compromissos.

“Considerando a informação de acordo entre o Sindicato e o ente devedor, desde já, esclareço que não há amparo legal para tal ato. Indefiro o pedido de retirada da restrição da certidão de regularidade, posto que o ente se encontra em mora com os pagamentos dos precatórios que deveriam ter sido adimplidos em dezembro de 2021.  Dito isso, intime-se o SINSEMUC, que representa os credores neste processo paradigma, para que, em 10 (dez) dias esclareça se renuncia ao pedido de sequestro ou se almeja o seguimento dos procedimentos. O silêncio será interpretado como a continuidade dos procedimentos para o sequestro de valores”, informa o documento.

Na opinião de Paulo Henrique, agora vai faltar recursos nos cofres públicos para pagar esta dívida em virtude da falta de planejamento e gastos desnecessários feitos pelo prefeito Adailton Fúria (PSD) desde o início da sua gestão. “Infelizmente servidores municipais poderão ficar sem pagamento, em virtude da possibilidade de sequestro para quitação da dívida com os profissionais de educação de Cacoal”, alertou.

Decisão judicial referente ao precatório / Foto: Divulgação
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