Claro que é um tema discutível, já que muitos especialistas consideram que a essência do problema não está resolvida.
Mas milhões de brasileiros que dependem dos seus carros para trabalhar, para produzir, para andar pelas cidades, para levar seus filhos à escola ou seus idosos ao médico; quando precisam sobreviver nestes tempos em que o transporte público é ainda muito deficiente, quando existe, são beneficiados com a grande queda no preço da gasolina.
Claro que os descontentes dirão que gasolina mais barata não significa pão menos caro, leite com preço acessível, carne com custo menos abusivo. E, sim, nesse raciocínio há razão, porque num país onde o sistema de transporte de bens e alimentos ainda é o rodoviário, este custo só baixará mesmo quando cair bastante o preço do litro do óleo diesel. Mas como ignorar a importância desta baixa no preço da gasolina, sobre o custo de vida de milhões de brasileiros que têm veículo próprio? No ano passado, o Brasil já caminhava para um total de 60 milhões de veículos, ou seja, numa conta simples, um em cada 3,5 brasileiros tem carros, camionetas ou motos.
Os números do final de 2020: perto de 39 milhões de carros; 13 milhões de motos; 5 milhões e 700 mil de veículos comerciais leves; mais de 2 milhões de caminhões e cerca de 400 mil ônibus. A imensa maioria dos veículos é ainda movida a gasolina. Então, como essa queda no preço não é positiva para a economia, já que afeta positivamente tantos milhões de pessoas neste país?
Em Rondônia, pelas contas de um especialista do setor, caso não tivesse havido as medidas de diminuição no preço da gasolina, ela já poderia estar batendo em, pelo menos, 6,50 reais por litro, até porque o valor baixou também no mercado internacional. E quanto está hoje, nos postos rondonienses? Na grande maioria deles, já baixou para menos de 5,20 mas, quem procurava um pouco, já encontrava o combustível a 4,99 e até 4,95.
Há uma previsão de novas baixas no preço final, nos próximos dias e nas próximas semanas. Ou seja, sem os cortes feitos nos tributos federais e estaduais, o rondoniense estaria pagando pelo menos 30 por cento a mais do que o menor custo nas bombas dos postos. É uma solução parcial, até porque os preços dos combustíveis dependem mais do mercado internacional do que qualquer outro fator. Não se pode ignorar também a participação dos Estados, que estão abrindo mão de parte das suas receitas, para manter o valor da gasolina fora do contexto abusivo a que já estávamos submetidos.
O assunto ainda envolve uma grande discussão política, ainda mais às vésperas da eleição. Mas, para o dono do carro que estava desesperado com os aumentos até a cada três dias do combustível, o que importa é o que está acontecendo de alívio ao seu bolso, neste momento. Vai resolver por longos anos o problema? Obviamente que não. Mas enquanto durar, vai dar ao brasileiro, principalmente o da classe média, a chance de não ver boa parte do seu exíguo dinheiro ser engolido cada vez que vai abastecer.
MILAGRE: DEPUTADO CARIOCA CRIA LEI QUE ACABA COM O DESEMPREGO DE 10 MILHÕES DE BRASILEIROS
Há uma vontade imensa de dizer e escrever, com clareza e com todas as letras, o que se pensa sobre muitos dos políticos brasileiros. Neste Blog, por exemplo, caso o autor dessas mal traçadas linhas tivesse a coragem de publicar alguns dos adjetivos sobre os quais gostaria de premiar boa parte dos nossos representantes, não só perderia este espaço, como, sem dúvida, sairia algemado da redação. Mas que dá vontade, dá sim! O que se dizer, por exemplo, de um deputado que cria um projeto (que, aliás, tem apoio da maioria dos seus colegas na Câmara Federal, já que está em fase terminativa nas comissões), que acaba, por lei, com o desemprego no país? Todos estes brasileiros sem trabalho, seriam contratados pelas `Prefeituras, Estados e União e pagos com dinheiro público. E, mais que isso, através de um tal Fundo Nacional de Garantia do Emprego, FNGE, os mais de 10 milhões de desempregados do Brasil, hoje, teriam direito a férias, 13º salário, vale-transporte, auxílio alimentação e descanso remunerado, tudo bancado com grana dos cofres públicos, embora não se tenham a mínima ideia de onde sairia tanta grana e de onde ela. O nobre parlamentar teria sugerido até que, caso faltasse dinheiro, a União, com todo o seu poder, imprima moeda, para cumprir a missão. Essa pérola maravilhosa, um milagre contra o terror do desemprego, é a maior e única criação de um gênio: o deputado Glauber Braga, do PSOL (poderia ser de outro partido?) do Rio de Janeiro. Não dá vontade de a gente dizer, com todas as letras, caro deputado, +¨%#2 *4#2*& ???
PORTO VELHO SHOPPING: SÓ CONSTRUÇÃO DE DUAS TORRES COMERCIAIS TERÁ INVESTIMENTO DE 300 MILHÕES DE REAIS
No ano que vem, o Porto Velho Shopping, um dos maiores, senão o maior empreendimento comercial de Rondônia, completará 15 anos. E certamente estará muito maior, melhor e iniciando praticamente uma nova vida, se tornará, até 2025, uma espécie de minicidade. Ali serão construídas duas torres comerciais (só neste projeto, serão investidos mais de 300 milhões de reais), mas também prédios residenciais, novas praças (uma delas gigantesca, para receber as famílias e que serão realidade em breve) e , enfim, uma superestrutura construída numa área total de mais de 150 mil metros. Os planos para o futuro próximo se unem à concretização de metas mais próximas, como a chegada de novas grandes empresas para o mix de participantes do já enorme shopping da capital rondoniense. Todo esse contexto de inovações, de chegada de novos parceiros e de projetos desafiadores para breve (afinal, três anos passam voando), foram comentados pelo superintendente do Porto Velho Shopping, Cássio Mendonça, num bate-papo com os Dinossauros do Rádio, nesta quinta-feira. Na conversa com Everton Leoni, Beni Andrade, Professor Jorge Peixoto e Sérgio Pires, Cássio explanou, com entusiasmo, as novas metas para o grandioso projeto que já está em andamento. Além das duas torres de 13 andares, com investimentos que batem na casa dos 300 milhões, a futura construção de prédios para habitação e toda uma infraestrutura de uma espécie de cidade pequena, mas com tudo perto (casa, comida, bens, lazer, trabalho), também estão sendo estudadas novas parcerias com a Prefeitura, incluindo o futuro do Parque da Cidade, doado pelo Shopping a Porto Velho, mas que, hoje, está praticamente sem ser usado pelos porto velhenses. Tudo isso faz parte de um grande projeto, que certamente mudará definitivamente a cara da nossa Capital. Ou seja, nosso Porto Velho Shopping já está com os dois pés no futuro!
CAMPANHA AINDA ESTÁ FRIA. PRINCIPAIS CANDIDATOS AINDA NÃO COMEÇARAM A TEMPORADA DOS ATAQUES E TROCA DE FARPAS
Como está a campanha eleitoral, três dias depois que a legislação deu autorização para que ela começasse? Com exceção de postagens abundantes nas redes sociais; de plotagem de carros dos candidatos; de reuniões ainda fechadas com eleitores, a verdade é que, até agora, a batalha eleitoral está longe de se dizer que esquentou, a não ser nos bastidores. Afora a divulgação da agenda dos candidatos ao Governo, por exemplo, pouco mais se sabe sobre a movimentação dos concorrentes ao Palácio Rio Madeira/CPA. A maioria dos candidatos tem percorrido a mídia, principalmente TVs e rádios, concedendo longas entrevistas, falando basicamente dos seus planos, mas, ao menos até agora, evitando de fazerem críticas mais pesadas aos adversários. Eventualmente, Marcos Rogério e Léo Moraes tentam se posicionar como os principais adversários de Marcos Rocha, mas, por enquanto, nada fora dos limites do que se poderia imaginar normal, numa campanha. O próprio Rocha tem sido frequentador assíduo da mídia, sempre com a preocupação principal de falar de suas realizações até agora e dos projetos, caso reeleito. Não tem respondido diretamente aos seus adversários, mas sempre que pode, ao menos nas redes sociais, ataca o que chama de “gente do mal”, obviamente sem dar nomes e, mais que isso, confronta as Faje News que, segundo ele, já começaram, na intenção de atingi-lo. Ivo Cassol tem um discurso pronto, até agora também sem atacar. Prefere ocupar seu tempo nas entrevistas para reafirmar que sua candidatura está posta e tem todo o aparato legal. Daniel Pereira segue na mesma toada dos demais concorrentes, entre os cinco que têm chances reais de chegarem a um segundo turno. Tem atacado o atual governo ainda com menor força do que se imaginava. Prefere falar de Lula. Ou seja, a campanha, mesmo andando, está longe de começar…
STF APROVA NOVA LEI DA IMPROBIDADE, MAS NÃO LHE DÁ EFEITO RETROATIVO. DECISÃO NADA TEM A VER COM O CASO CASSOL
Decisão do STF desta quinta, não ajuda em nada rondonienses já condenados em processos que tramitaram em todos os níveis do Judiciário, no caso de condenações por improbidade. Por 6×5 (como sempre, votação apertadíssima, no Supremo) a nova norma só poderá beneficiar réus que tenham sido condenados por conduta culposa, sem intenção, mas apenas em ações onde ainda sejam possíveis recursos. Mais ainda, a decisão não tem amplitude, porque os processos a beneficiar eventuais condenados em instâncias inferiores, terão que ter análise caso a caso. O mais importante de tudo, que interessava também a centenas de políticos do país, a decisão não tem efeito retroativo, como queriam os defensores e como queria grande parte dos congressistas, ao criarem a nova lei. O STF concordou com o teor da nova Lei da Improbidade, que agora exige que seja confirmado que houve dolo, ou seja, intenção de praticar algum crime, para configurar a improbidade administrativa, o que acarretam hoje, além de punições criminais, a perda dos direitos políticos do condenado. Como há muita confusão e desconhecimento jurídico, muita gente pensa que o caso definido pelo STF poderia prejudicar o julgamento da situação do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol. Não há absolutamente nada a ver. São questões totalmente diferentes e em nada afetam o político rondoniense. A decisão sobre Cassol começa mesmo no próximo dia 26, quando o Pleno do STF confirma ou não a liminar que lhe está permitindo que ele concorra ao Governo.
OUTDOOR É PROIBIDO, NA NOSSA COMPLEXA LEI ELEITORAL! POR ISSO, JUSTIÇA MANDOU TIRAR OITO DELES DAS RUAS DE ARIQUEMES
O Ministério Público Eleitoral bem que avisou: vai reagir com dureza contra qualquer tentativa de burlar a legislação eleitoral, nesta campanha que se inicia. Já está atuando e, aliás, começou a detectar e a ingressar na Justiça, contra o que considera qualquer ato fora do que a lei permite. Foi o caso, por exemplo, da retirada de pelo menos outdoors, em Ariquemes, colocados nas ruas antes que o período eleitoral fosse permitido e, mais que isso, ignorando a legislação que impede tais painéis públicos, até por serem considerados uma forma de abuso do poder econômico. Os outdoors faziam comparações entre os dois principais presidenciáveis, obviamente com tendência clara para um dos lados, dizendo ao eleitor: “Você decide!”. Embora possa parecer algo normal numa campanha, a legislação eleitoral (que, aliás, com toda a hipocrisia que norteia alguns aspectos legais da disputa, muda a toda a eleição, porque o que valeu antes já não vale mais agora), os padrões deste tipo de ação estão fora do que determina a lei. A promotora eleitoral Laíla Nunes propôs a ação e o juizado da 7ª zona eleitoral mandou tirar tudo das ruas e deu prazo de 24 horas. Se os responsáveis não o fizerem, pagarão multa de 750 reais por cada outdoor, em multas que podem chegar a até 50 mil reais. Pode-se ver, então, que o MPE vai estar muito atento, também nesta eleição.
THOMÉ RESUME PROJETOS DE SUCESSO DO PROJETO AMAZÔNIA + 21, EM ENCONTRO NACIONAL PROMOVIDO PELA CNI
Os projetos relacionados com o projeto Amazônia + 21, liderado pelo presidente da Federação das Indústrias de Rondônia, Marcelo Thomé, se ampliam, fomentando a ideia do desenvolvimento sustentável e seguro da nossa região. O sucesso das iniciativas ficou mais uma vez comprovado nesta semana, quando Thomé participou do evento “Estratégia da Indústria para uma Economia de Baixo Carbono”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizado em São Paulo. O presidente a Fiero destacou, por exemplo, que o Instituto “é um movimento empresarial amazônico, por meio das federações das indústrias, ou seja, a partir de quem conhece e investe no território em diversos setores econômicos, com ampla vivência na região e enorme capacidade de mobilização dentro e fora da Amazônia, em especial pelo apoio recebido pela CNI, de diversas associações setoriais e até mesmo representações diplomáticas. No encontro, Thomé abordou os três principais projetos: Facility de Investimentos, o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia, fruto da parceria entre a Santo Antônio Energia S/A, com o Centro de Estudos RioTerra e Instituto Amazônia+21. Discorreu, ainda, sobre o projeto de Madeira Laminada Colada, “que congrega a Federação do Mato Grosso e demais federações de indústria da Amazônia Legal, que, por meio da Ação Pró Amazônia, o Instituto Amazônia+21, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e os institutos SENAI de inovação, trabalham para entender o comportamento desta edificação, e num segundo momento produzir esse insumo a partir de espécies nativas”, mostrou.
TEMOR REAL OU FACTÓIDE? ATÉ FRANCO-ATIRADORES SÃO USADOS PARA PROTEGER LULA, EM COMÍCIO DE CAMPANHA
Partidários do presidente Bolsonaro estão nas redes sociais, ironizando seu principal adversário, o ex-presidente Lula, pela diferença com que os dois consideram a segurança das ruas, na busca de ampliarem suas campanhas. Nesta quinta, uma notícia importante no pacote da disputa teve destaque. Nos dias anteriores, Bolsonaro foi recebido por multidões em diferentes cidades brasileiras. Já o staff de Lula anunciou que, para o comício de Belo Horizonte, realizado nesta quinta, a Polícia Federal colocou até atiradores (snipers) em prédios próximos, como proteção ao candidato. Claro que o pedido de uma supersegurança para Lula poderia ter outra intenção: a de mandar um recado de que ex-presidente usa pouco as ruas, por temer sua segurança, em função de riscos de um ataque de bolsonaristas fanáticos. A tentativa, sob suspeita da criação de um factóide, ao que parece, não funcionou bem. Enquanto um dos candidatos anda no meio da multidão (embora também com seguranças), o outro teme ser atacado, inclusive com pedidos da sua estrutura de campanha de varredura na área do comício, por temer ameaças de bomba. O único caso concreto em campanhas políticas, na história recente do Brasil, foi a tentativa de assassinato contra Jair Bolsonaro, em uiz de Fora, na campanha passada, O autor, membro do PSOL, foi considerado inimputável por decisão judicial. Afora isso, nada mais.
PERGUNTINHA
Faltando exatos 45 dias para a eleição de outubro, você está entusiasmado com a campanha ou ainda nem sequer se preocupou em ouvir o que os candidatos têm a dizer?