Imagem: Ilustrativa

Há alguns eventos, nestes tempos absolutamente complexos que estamos vivendo, que certamente são uma espécie de preparativo para o que vem por aí.

Com menor poder destrutivo, no caso da vitória do mais importante líder da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, mas, certamente muito pior, na hipótese, também viável, de que o presidente Jair Bolsonaro seja reeleito. Vamos ao raciocínio hipotético, partindo do princípio, ainda longe da realidade, segundo todas as pesquisas, de que Bolsonaro consiga reverter a enorme vantagem dada pela mídia ao seu adversário.

Jornalistas famosos, gente que viveu uma longa carreira, criando caminhos para ser reconhecida como profissional correta, isenta, justa, com o único compromisso com a informação verdadeira, parece estar, cegamente, andando em direção a um caminho semelhante ao suicídio.  Caminhando para um precipício sem fundo e sem volta. A parcialidade, o partidarismo, a ideologia e os interesses financeiros de empresas, se sobrepujando ao verdadeiro, bom e histórico jornalismo, podem destruir carreiras, algumas de décadas.

Transformados em mensageiros oficiais e porta-vozes de apenas um dos lados na disputa, ignorando o que parte importante da sociedade pensa e defende, como se houvesse uma única verdade (a que eles defendem de forma ferrenha!), mesmo que ajudem seu candidato a ganhar a eleição, certamente acabarão perdendo, porque jamais voltarão a ser respeitados como bons jornalistas, comentaristas, gente da mídia em TV, rádio e nas centenas de sites.

Obviamente que também há jornalistas “terrivelmente bolsonaristas”, para plagiar o caso da indicação do ministro “terrivelmente evangélico”, André Mendonça, e o raciocínio serve para eles, também. Mas é de uma obviedade transparente, que a imensa maioria dos mais importantes nomes da mídia brasileira está, se não mostrando apaixonadamente seu aval a Lula, o está, de forma até raivosa, em alguns casos, totalmente em campanha contra qualquer chance de Bolsonaro chegar à reeleição.

A verdade sumiu da prateleira. Há muitas versões, dependendo de quem dá a “informação”, mesmo que, eventualmente, haja apenas opiniões pessoais, já que a teoria do bom jornalismo está sendo velada e prestes ao sepultamento. Não se pode fazer o mesmo tipo de comentário sobre quem tomou posição publicamente, avisando qual seu lado e os motivos dele. Fica claro, nestes casos, que não há engodo. O jornalista ou comentarista que assim o faz, avisa que não enganará seus telespectadores, ouvintes, seguidores nas redes sociais e quem pensar diferente, já sabe o que receberá. Mas, em relação aos que se dizem isentos, mentindo para seu público, não importa o lado que ganhe, eles perderão!

PORTO VELHO PRONTA PARA O 5G, MAS INOVAÇÃO AGORA FOI TRANSFERIDA PARA O FINAL DE NOVEMBROEra bom demais para ser verdade! O plano original é que o sistema 5G da internet chegasse ao menos a todas as Capitais brasileiras até meados do setembro que se aproxima. Primeiro, a inovação, a pedido das operadoras, foi transferida para outubro. Agora, para o final de novembro. Como a gente sabe em que país está e o que acontece com essas promessas, podem haver ainda novas transferências. Porto Velho seria uma das cidades beneficiadas com a internet veloz, um sistema que já está operando em algumas poucas regiões do país, como o Distrito Federal. A capital rondoniense, aliás, é uma das 16 do país já aptas a colocarem em funcionamento o sistema 5G. Estamos, neste quesito, no mesmo patamar de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Porto Alegre e Florianópolis, entre outras grandes cidades do país que já estão estruturadas para receberem o novo sistema. O 5G é a evolução da atual rede de celulares de quarta geração. É muito mais potente, veloz e chamada de “inteligente”. Quando chegará para nós? Do jeito que os projetos andam no Brasil, melhor começar a rezar para todos os Santos, para que esse avanço não demore muito mais!

VINTE LUTAM POR CADA CADEIRA DA CÂMARA FEDERAL. QUANTOS DOS ATUAIS DEPUTADOS VÃO SE REELEGER?

São 160 candidatos, para apenas oito vagas. É todo esse imenso grupo de rondonienses que sonha em chegar à Câmara Federal, com 20 deles disputando cada uma das cadeiras. A imensa maioria é de lideranças reconhecidas em suas cidades e em suas regiões, alguns entrando na corrida pela primeira vez, outros já políticos com uma carreira consolidada. Quem chegará lá? Obviamente que não se pode supor nada de concreto, antes que se abram as urnas e nem há como prever se ocorrerá alguma surpresa, levando ao Parlamento um dos concorrentes que, menos conhecidos em nível estadual, disparam em votos nas suas regiões. Neste contexto, pode-se até citar algumas possibilidades entre os concorrentes que, obviamente apenas pela visão pessoal do escriba, teriam, ao menos teoricamente, alguma possibilidade de chegar lá. Neste raciocínio, não se pode subestimar a força eleitoral dos cinco atuais deputados que vão à reeleição. Os deputados Lúcio Mosquini, atual coordenador da bancada; Mauro Nazif, Silvia Cristina, Expedito Netto e o Coronel Chrisóstomo querem manter suas cadeiras. Estão na batalha com toda a estrutura que puderam criar durante seus atuais mandatos. Conseguirão?

NOMES FORTES, COM REDUTOS ELEITORAIS CONSOLIDADOS ENFRENTAM CARAS NOVAS, EM BUSCA DO SUCESSO NA POLÍTICA RONDONIENSE

Os outros 155 candidatos querem é mudar tudo! São políticos mais experientes, mas também novatos e estreantes, querendo ao menos marcar seus nomes na vida pública rondoniense. Há cerca de 30 por cento de mulheres querendo chegar à Câmara, mas não se tem ideia se elas conseguirão mobilizar o eleitorado feminino, que já é maioria em Rondônia. Entre as mulheres, aliás, há nomes poderosos que, teoricamente, têm chances reais de conquistar uma das cadeiras. Nas nominatas, se destacam, sem dúvida, quatro: a ex-senadora Fátima Cleide, do PT; Cristiane Lopes, ex-vereadora e apresentadora de TV, uma força eleitoral em Porto Velho; a ex-prefeita e ex-deputada  Rosária Helena e, do Cone Sul, aex-prefeitra de Vilhena, Rosani Donadon. Entre os homens, afora outras dezenas, pode-se colocar nas relações de apostas alguns dos pretendentes: Fernando Máximo, Lindomar Garçon, Thiago Flores, Elias Rezende, Breno Mendes, Luiz Cláudio da Agricultura, Vinicius Miguel, Lucas Follador, Tiziu Jidalias, Evandro Padovani e o vice-prefeito de Porto Velho, Maurício Carvalho. Quem conseguirá cooptar a maioria dos eleitores? Quais os nomes pouco conhecidos que aparecerão como surpresas nesta eleição? Respostas definitivas, mesmo, só no final do dia em 2 de outubro.

CAMPANHA AO GOVERNO: AS ESTRATÉGIAS DE CADA UM ANTES QUE A DISPUTA SE TORNE MUITO MAIS ACIRRADA

Pelo menos até o final do sábado, não havia novidades dignas de registro especial neste estágio da campanha para o Governo do Estado. O governador Marcos Rocha, em busca da reeleição, tem visitado vários municípios e bairros da Capital, conversando com a população, falando em obras, no que realizou e nos principais planos para um eventual segundo mandato. Como as coisas ainda não esquentaram, a oposição dos seus concorrentes ao atual morador do Palácio Rio Madeira/CPA, tem se limitado a críticas localizadas e dentro de um contexto que, ao menos até agora, torna mais para gélida do que para quente, a campanha eleitoral rondoniense. Marcos Rogério organiza uma pesada agenda, com sua equipe, com múltiplas reuniões. Sua equipe de marqueteiros, vinda de Minas Gerais, prepara os programas para o horário eleitoral, enquanto o candidato percorre várias cidades do interior. Léo Moraes anda voando para várias localidades do Estado, colado em Expedito Júnior, seu candidato ao Senado. Expedito tem um eleitorado fiel no interior e está   levando Léo para que o candidato do Podemos se torne cada vez mais conhecido fora da Capital. Daniel Pereira intensifica reuniões, junto com sua equipe, buscando caminhos que reforcem sua candidatura na Capital e no interior, consolidando também o projeto para tentar eleger Lula. Por fim, Ivo Cassol, que surgiu na última hora como um candidato que pode ser considerado entre os mais viáveis, mas que ainda depende de decisão do STF, para confirmar sua candidatura: ele está em plena campanha e tem certeza absoluta que a liminar que o autoriza na disputa não será derrubada. Ao menos é isso que tem comentado nos bastidores e entre seus eleitores. Os dois candidatos de partidos nanicos (Pimenta de Rondônia, do PSOL e Comendador Queiroz, do Agir), fazem reuniões e tentam ao menos conseguir marcar uma presença menos pífia na corrida eleitoral.

ACIR ANUNCIA QUE AINDA TEM REVISÃO JUDICIAL NO SEU CASO E LANÇA NOVAMENTE SUA CANDIDATURA AO SENADO

Dentro. Fora. Dentro. Fora. Dentro de novo! Está fora do entendimento, para quem não é especialista nas questões da política, a situação do senador Acir Gurgacz. Na semana passada, decisão do pleno do STF decidiu cassar uma liminar que permitia que Acir registrasse sua candidatura, depois de muitas idas e vindas sobre se ele poderia ou não ser candidato. Tudo parecia estar definido, embora a condenação do empresário de Ji-Paraná tenha sido das mais injustas, num processo com nuances até hoje não bem compreendidas. O próprio PDT anunciou que, com a saída de Acir do jogo da sucessão, o candidato do partido ao Senado seria o professor e ex-conselheiro do Tribunal de Contas, Benedito Alves, até então o primeiro suplente, caso Acir pudesse concorrer. A esposa de Acir, Ana Maria Gurgacz, chegou a ser anunciada como a primeira suplente na chapa liderada por Benedito.  Nesta sexta, contudo, surgiu uma nova possibilidade, colocando Acir novamente como candidato. Haveria ainda a possibilidade de ele estar apto à eleição, caso tenha um julgamento favorável em uma Revisão Judicial (número 5487), que está pendente e só terá definição dentro de alguns dias. Então, no meio dessa confusão toda, Acir informou o lançamento oficial de sua candidatura à reeleição, num evento que ocorreu neste sábado, pela manhã, na Chácara Eucatur, em Ji-Paraná, com a presença do seu candidato a governador, Daniel Pereira. Nesta altura do campeonato, já não se sabe o que acontecerá. Só resta esperar um pouco mais, para que toda essa confusão do sai e entra seja definida.

EXPOPORTO COMEÇA NESTA QUARTA, NO MESMO PARQUE DOS TANQUES, QUE SEDIOU A INESQUECÍVEL EXPOVEL

Durante anos, mas principalmente entre 2001 e 2009, Porto Velho promoveu a maior, melhor e mais rentável exposição agropecuária de toda a região norte. A Expovel atrai multidões, com seus rodeios nacionais e internacionais; com seus shows incríveis, reunindo os maiores artistas do país à época e com negócios que movimentavam milhões de reais. A cavalgada que abria a feira parava a cidade e reunia grande número de participantes. O evento foi decaindo, por falta de apoio e por medidas restritivas (o que se fez, por exemplo, contra a cavalgada é algo insólito e lamentável!) até que acabou sumindo do calendário estadual. Depois deste período áureo da festa/exposição, houve algumas tentativas de revitalizá-la, no mesmo Parque dos Tanques, mas sem sucesso. Em 2019, o atual governo ressuscitou a feira, mas muito menor e com outro nome: ExpoPorto. Foi um primeiro passo, ainda modesto, mas assim mesmo com resultados positivos. A pandemia do Coronavírus impediu que ela se repetisse nos dois anos seguintes. Agora, neste mês de agosto, a segunda edição da ExpoPorto está de volta. Sonhando em se tornar, daqui para a frente, uma repetição da antiga e vencedora Expovel. Começa nesta quarta-feira, dia 24 e vai até o domingo, dia 28. Terá a presença de empresas, haverá rodeio e disputa de prêmios, shows locais, praça de alimentação e parque de diversões. A entrada será franca.

VIOLÊNCIA NAS ÁREAS RURAIS CADA VEZ PIOR. ATÉ BR FOI FECHADA EM PROTESTO, MAS AS MORTES CONTINUAM

Não há força que contenha a violência no campo, em Rondônia. Os confrontos continuam, com extrema agressividade e com cada vez mais vítimas. Nesta semana, mais dois registros de mortes. No primeiro deles, um gerente de fazenda, em Nova Mutum, foi vítima de uma emboscada e assassinado com mais de 30 tiros. Não havia, até a noite deste sábado, qualquer pista dos autores do atentado e nem os motivos. A suspeita, como sempre, é sobre conflitos entre ocupantes e donos de propriedades e invasores. Já na sexta, outro episódio com morte, desta vez num caso ainda com detalhes dúbios. O dono de uma propriedade, na Estrada dos Japoneses, foi fazer alguns serviços e, quando chegou, foi atacado por um homem não identificado. Houve luta e o dono da área, um Sargento da PM, matou o invasor com um tiro no peito, já que continua sendo atacado mesmo depois de dar um primeiro tiro na perna do agressor. Dias atrás, moradores da Ponta do Abunã fecharam a BR 364 (o que é proibido e lamentável, embora aleguem que não tinham outra alternativa), exigindo que a polícia combata os bandidos que atacam sucessivamente e impunemente suas propriedades.

PERGUNTINHAS

Se realmente está tão atrás de Lula em todas as pesquisas, não é estranho que os adversários do presidente Bolsonaro queiram tirá-lo da disputa, entrando com vários pedidos de cassação da sua candidatura? Por que tentar tirar do caminho alguém que, em todos os levantamentos de intenção de votos e já perdeu a eleição?

sicoob

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